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Política

Prefeito negocia com dono de imóvel da Câmara e compra já é cogitada

Aline dos Santos e Paula Vitorino | 16/06/2012 10:50

“A primeira opção é ficar ali”, declarou Nelsinho Trad

Trad afirmou que negocia com dono do prédio da Câmara. (Foto: Paula Vitorino)
Trad afirmou que negocia com dono do prédio da Câmara. (Foto: Paula Vitorino)

O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), afirmou que está em negociação com o dono do imóvel onde funciona a Câmara Municipal para que os vereadores permaneçam no local. “A primeira opção é ficar ali”, declarou Trad, que participou do lançamento da campanha contra a poliomielite.

De acordo com o presidente da Câmara, Paulo Siufi (PMDB), como foi descartada a mudança para a rodoviária desativada, restam duas opções: ficar no prédio da avenida Ricardo Brandão ou mudar para outro local, cujo endereço não é revelado.

Ele esclarece que houve avanço em alguns pontos com a empresa dona do imóvel, mas enfatiza que a questão é complexa. A Haddad Engenheiros Associados Ltda cobra na Justiça o pagamento de R$ 11 milhões por aluguéis atrasados e exige que os vereadores deixem o prédio.

No início do ano, a Câmara descartava pagar R$ 70 milhões para compra do imóvel. Agora, Siufi já cogita que o prédio seja comprado pela prefeitura.

“É de utilidade pública, mas não vamos desapropriar. Precisa ser bem discutido para fazer um bom negócio, que seja bom para o povo de Campo Grande”, afirma.

Segundo Siufi, há pressa para resolver o impasse, pois, com o aumento de 21 para 29 vereadores, serão necessários mais oito gabinetes a partir de janeiro de 2013.

Novela - O aluguel da Câmara, em vigor desde 2000, já teve direito a vários capítulos na Justiça. O valor mensal, que era de R$ 35 mil, foi considerado abusivo pelo MPE (Ministério Público Estadual) e em 2001 uma liminar reduziu o pagamento para R$ 15 mil.

O contrato acabou em 2005 e desde então o aluguel não foi pago. A construtora recorreu e obteve aval para receber R$ 7 milhões pelos anos em que a Câmara não fez os depósitos pela locação. O argumento foi de que o contrato teve renovação automática. Em outra ação judicial, a Haddad cobra a diferença dos valores pagos entre 2000 e 2005, num total de R$ 4 milhões.

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