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Política

Prefeitura é contra terceirizar regulação da saúde, diz secretário

Ivandro diz que está aberto a discussão sobre ampliação de leitos com o governo estadual

Leonardo Rocha e Mayara Bueno | 08/08/2016 13:30
Secretário municipal, Ivandro Fonseca, diz que prefeitura quer dialogar sobre leitos (Foto: Arquivo)
Secretário municipal, Ivandro Fonseca, diz que prefeitura quer dialogar sobre leitos (Foto: Arquivo)

O secretário municipal de Saúde, Ivandro Corrêa Fonseca, afirmou que a Prefeitura de Campo Grande está disposta a conversar com o governo estadual, em relação a aumento de leitos em hospitais da cidade, mas que é contra a "terceirização" do sistema de regulação da cidade, pois entende que deve seguir sob o comando da gestão pública.

"Temos uma relação institucional com o governo, nós temos ofícios que foram encaminhados para eles, porém não foi dado o devido prosseguimento, entre eles de ampliação de leitos na Santa Casa, Hospital Universitário, Hospital do Pênfigo e Centro Regional de Saúde do Idoso", disse ele.

Ivandro diz que no entanto a prefeitura é contra a "terceirização" do sistema de regulação, que segundo ele, seria repassado pelo governo para administração de uma OS (Organização Social) de São Paulo. "Entendemos que este serviço deve ser feito pelos servidores públicos, em uma gestão compartilhada".

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) declarou hoje (08), que a prefeitura de Campo Grande "não senta à mesa para pactuar as questões da saúde municipal", mas que continuaria fazendo sua parte, com aumento de leitos, além das duas obras de ampliação no Hospital do Câncer e término do Hospital do Trauma.

Impasse - A prefeitura inclusive entrou na Justiça contra a terceirização do complexo regulador de vagas. Em 20 de julho, o governo estadual comunicou a seleção da organização paulista Iabas (Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde), para administrar a gestão de vagas por R$ 14.219.868,72, em 1 ano.

Ivandro alega que a questão não foi aprovada pelo Conselho Estadual de Saúde, nem outros órgãos ligados à área. Além disso, afirma que o repasse da administração não estava previsto no projeto inicial e poderá afetará os servidores concursados, que já realizam tal serviço.

Na ocasião da publicação, ainda não havia data definida para que a associação assumisse a gestão. Ainda no mês passado, o Executivo Estadual também fechou a empresa que vai assumir a gerência do Hospital Regional de Ponta Porã, por R$ 23 milhões.

De acordo com o governo, a Secretaria de Saúde vai elaborar um plano de metas e cobrará a aplicação de cada uma à empresa, que terá de prestar contas mensalmente. A Iabas também possui sede no Rio de Janeiro (RJ). Ao todo, o instituto gerencia 137 unidades de saúde e serviços públicos nas duas cidades.

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