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Política

Prefeitura já demitiu 350 e secretário prevê economia de R$ 4 milhões

Leonardo Rocha | 15/10/2014 15:07
Secretário André Scaff diz que demissões e outras ações irão equilibrar as contas da prefeitura (Foto: Marcos Ermínio)
Secretário André Scaff diz que demissões e outras ações irão equilibrar as contas da prefeitura (Foto: Marcos Ermínio)

A Prefeitura Municipal de Campo Grande já demitiu 350 ocupantes de cargos comissionados, sendo que a maior dos exonerados é da Segov (Secretaria Municipal de Governo). Só nesta quarta-feira (15), o Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) trouxe a relação de mais 123 exonerados. A previsão é de que a economia com os cortes de pessoal supere R$ 4 milhões.

O secretário de Planejamento e Finanças, André Scaff, afirmou que a economia que a Prefeitura de Campo Grande irá conseguir com as demissões de comissionados, que até o momento chegou a 350, será superior a R$ 4 milhões. Ele disse que as exonerações vão continuar até o fim deste ano.

"Estamos com esta política de economia nas contas públicas e só poderemos chegar a um valor total no final do ano, também não temos o número exato dos que serão demitidos, pois ainda estamos estudando, vendo a situação de cada secretaria", explicou Scaff.

No Diário Oficial de hoje (15), mais 123 servidores foram exonerados, sendo 112 apenas da Secretaria do Governo. Ontem (14) foram demitidos 107 servidores, destes 37 no cargo de assessor técnico DCA-4, 28 recebiam com o símbolo DCA-5, 34 assessores com DCA-6 e oito DCA-7.

Ações - O secretário ponderou que além das demissões, outras ações estão em andamento para trazer economia para os cofres municipais, entre eles o IPTU antecipado, que chegará na casa da população a partir de dezembro, com pagamento de 25% de desconto.

Ele também citou o empréstimo junto a Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 42 milhões, para que seja cumprida as contrapartidas da prefeitura nas obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Este projeto já foi enviado a Câmara Municipal, no entanto os vereadores resolveram analisar melhor a proposta, adiando a votação após o pedido da Comissão Permanente de Finanças.

O presidente da Câmara, o vereador Mário César (PMDB), afirmou que após análise dos colegas, a proposta será votada o mais rápido possível, para não atrapalhar estes investimentos federais na Capital, que podem chegar a R$ 491 milhões.

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