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Política

Presidente da Câmara é acusado de se apropriar do salário de assessor

Lidiane Kober | 06/05/2015 15:43

O presidente da Câmara Municipal de Três Lagoas, vereador Jorginho do Gás (PSDB), é acusado de se apropriar do salário do assessor Antonio Siqueira, conhecido como Tonico. O caso parou no MPE (Ministério Público Estadual) e o parlamentar corre o risco de perder o mandado.

“O meu salário de R$ 3,2 mil caía na conta e na hora ele já ligava pedindo. Eu só ficava com R$ 200. Devolvia na mão dele, dentro do seu escritório ou ele buscava em casa. Na hora, ele me ligava, tá no jeito, estou indo. Era dessa forma”, contou Tonico. Ele acrescentou ainda que “outros funcionários passam ou estou passando pela mesma situação”.

O presidente da Câmara, por sua vez, é taxativo ao negar a apropriação. “Desconheço estas acusações. Nunca teve isso. Temos funcionários lá, pode investigar. Acho que quem falou alguma coisa tem que produzir provas. A Justiça está aí para investigar. A gente está aberto e com consciência tranquila”, afirmou

Pelas contas do assessor, contabilizando seu salário e diárias, durante mais de um ano, o presidente da Câmara Municipal teria se apropriado de aproximadamente R$ 50 mil. Tonico garante ter provas da denúncia.

“Era um dinheiro para ele devolver e ele não devolveu. Passou um ano e ele não devolveu. Fui para cima dele, fui negociando, tentei todos os tipos de negociação. Ele chegou a cortar minha gratificação e depois voltou a pagar, mas pediu R$ 700 de volta. Eu falei: não devolvo mais”, relatou Tonico.

Ainda segundo ele, no início, aceitou devolver o salário por causa de acordo feito durante a campanha eleitoral. A promessa era receber tudo de volta. “Quando terminou a campanha eu vi que estava sendo enrolado. Aí fui para cima dele”, lembrou. A partir daí, o assessor conta que passou a ser perseguido.

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