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Política

Presidente da Câmara já cogita mudança para a antiga rodoviária

Aline dos Santos | 25/02/2013 09:46
Para Mário César, a solução ideal é desapropriar atual sede da Câmara. (Foto: Luciano Muta)
Para Mário César, a solução ideal é desapropriar atual sede da Câmara. (Foto: Luciano Muta)

Não é a primeira opção, mas o presidente da Câmara Municipal, Mário César (PMDB) já cogita a transferência do Legislativo para a antiga rodoviária de Campo Grande. “Pela localização, é o melhor lugar, por ser na área Central é um bom lugar para a Casa do Povo. Apesar da maioria está trabalhando no horário das sessões”, afirma.

O destino da Câmara, que ganhou da Justiça prazo de seis meses para sair do imóvel localizado na avenida Ricardo Brandão, vai ser discutido com o prefeito Alcides Bernal (PP). No entanto, o conforme Mário César, o líder do prefeito ainda não informou a data da reunião.

Para o presidente da Casa de Leis, o ideal seria desapropriar o imóvel. O prédio pertence a Haddad Engenheiros Associados Ltda, que, além da ação de despejo, cobra R$ 11 milhões de alugueis em atraso. “Preciso conversar para saber o que vai decidir. A decisão é do prefeito”, afirma.

Mário César explica que em 2007 foi autorizada a desapropriação, mas o ato só pode ser formalizado por meio de decreto do prefeito. Neste caso, a Prefeitura paga indenização pelo imóvel. “O melhor é desapropriar e ficar lá”, salienta.

Rodoviária foi desativada em 2010. (Foto: João Garrigó)
Rodoviária foi desativada em 2010. (Foto: João Garrigó)

Quanto à mudança para a rodoviária, o vereador avalia que o maior empecilho é o custo para adaptar o prédio às necessidades do Legislativo municipal. "Muito maior do que desapropriar", diz. No ano passado, a rodoviária seria o destino de uma unidade do Poder Judiciário. Mas o TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) desistiu diante do custo de R$ 35 milhões.

Desativada em 31 de janeiro de 2010, a rodoviária de Campo Grande já teve vários projetos para revitalizar o local e fomentar o comércio do Centro Comercial Terminal do Oeste. O espaço chegou a ser requisitado pela UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e depois pela Uningá (Unidade de Ensino Superior Ingá), mas os projetos não saíram do papel.

As propostas ainda incluíram a instalação de uma incubadora dekassegui e um restaurante popular. São 22 mil metros quadrados, dos quais apenas 6,6 mil são do município.

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