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Política

Presidente da CPI quer visitas em aldeias para ouvir casos de violência

Leonardo Rocha | 16/11/2015 10:38
Deputado João Grandão vai propor visitas em aldeias na próxima reunião da CPI (Foto: Wagner Guimarães/ALMS)
Deputado João Grandão vai propor visitas em aldeias na próxima reunião da CPI (Foto: Wagner Guimarães/ALMS)

O presidente da CPI do Genocídio Indígena, o deputado João Grandão (PT), vai propor na próxima reunião da comissão parlamentar, a realização de trabalhos externos, como visitas em aldeias de Mato Grosso do Sul, para ouvir os índios sobre casos de violência, em função do conflito no campo. Estas ações só irão se concretizar, se tiver o aval dos demais integrantes.

A CPI é formada pelos deputados João Grandão (PT), presidente, Mara Caseiro (PT do B), vice-presidente, Antonieta Amorim (PMDB), relatora, além dos membros Rinaldo Modesto (PSDB) e Paulo Corrêa (PR). A intenção é apurar se houve omissão do Estado em relação aos crimes contra os povos indígenas, do ano 2.000 até 2015.

"Vamos propor este trabalho externo até para ter contato direto com os indígenas, visitas algumas aldeias no Estado ouvir o que eles tem a dizer, quanto mais informações melhor para nossa investigação ", disse o petista. Ele ponderou que estas ações seriam fundamentais, mas que precisa do apoio dos demais membros. "Vou sugerir esta possibilidade, não decido nada sozinho".

O presidente ainda destacou a primeira resolução da CPI, que foi requisitar documentos para Funai (Fundação Nacional do Índio), Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) e Polícia Federal, para ajudar neste começo de trabalho.

"Pedimos estas informações para termos um parâmetro, não ficar trabalhando apenas em suposições, adotar uma linha, sabemos que podem ter processos em segredo de justiça, por isso estamos tendo todo o cuidado, esperamos que as respostas sejam rápidas", disse ele.

O petista disse que na próxima quinta-feira (19), em reunião da CPI, os integrantes já devem decidir se vai começar a fase de depoimentos, para que pessoas sejam convidadas e convocadas a prestar esclarecimentos. "Já tenho alguns nomes que pretendo propor, mas até nisto seria importante já termos os documentos que solicitamos, vamos ter todo cuidado para não expor ninguém".

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