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Política

Presidente do PMDB defende que Nelsinho bote o “bloco na rua”

Josemil Rocha | 23/02/2013 09:35
Mochi prevê Nelsinho articulando municípios para André (Foto: Arquivo)
Mochi prevê Nelsinho articulando municípios para André (Foto: Arquivo)

O presidente regional do PMDB, deputado estadual Oswaldo Mochi Júnior, quer mais atitude por parte do pré-candidato a governador Nelsinho Trad, ex-prefeito de Campo Grande. “O Nelsinho tem que colocar o bloco na rua”, defendeu Mochi, considerando que está havendo muita passividade para alguém que tem a intenção de suceder o governador André Puccinelli.

Indagado se Nelsinho não estaria esperando um “ sinal verde” de Puccinelli para começar a trabalhar na estruturação da campanha, Mochi admitiu que esse realmente é um dos fatores que estão inibindo o ex-prefeito da Capital. “Existe uma discussão dele (Nelsinho Trad) ocupar espaço administrativo e isso acontecendo ele tem de desempenhar as suas funções de governo e através delas granjear apoio necessário para sua candidatura”, disse Mochi.

Questionado se já haveria definição do cargo que Nelsinho vai ocupar, o presidente regional do PMDB informou que ainda não sabe exatamente qual. “Não sei, mas deve ter anúncio da reforma administrativa nos próximos dias e o Nelsinho vai ser contemplado dentro da reforma”, declarou o dirigente.

Segundo ele, provavelmente Nelsinho irá comandar no governo do Estado “uma área que é voltada para ações municipais”, hoje atribuída à Secretaria de Governo. “Nelsinho tem amplo conhecimento das questões municipalistas e vai poder, através de sua ação administrativa, contribuir para o desenvolvimento dos municípios de Mato Grosso do Sul”, argumentou.

O certo mesmo é que há duas propostas quanto à participação de Nelsinho Trad no governo do Estado: uma é a criação de uma Secretaria Comunitária e a outra, a divisão da Secretaria de Governo, com a parte política ficando com Nelsinho e a parte administrativa com Osmar Jerônimo, atual titular da pasta.

Nelsinho Trad avalia, como uma terceira opção, não assumir cargo no governo de André Puccinelli e, dessa forma, ficar livre para já começar a percorrer o Estado, viabilizando exclusivamente sua candidatura à sucessão estadual.

André para o Senado – O presidente regional do PMDB, deputado Oswaldo Mochi Júnior, deixou claro que o partido prefere que o governador André Puccinelli seja candidato a senador em 2014. “É natural que o PMDB queira o governador como candidato, porque sabemos da importância da sua liderança e também da importância dele para o partido”, afirmou Mochi.

Observou, porém, que a decisão sobre a candidatura ao Senado pertence exclusivamente a Puccinelli. “Nós temos que respeitar a decisão do governador, que é de cunho pessoal”, disse o presidente peemedebista.

Caso André não seja candidato a senador, a vaga deve acabar sendo ocupada pela vice-governadora Simone Tebet, que já manifestou publicamente a vontade de disputar esse cargo no ano que vem. Simone também é opção do partido para o governo do Estado, caso não se viabilize a candidatura de Nelsinho Trad.

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