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Política

Presidente pede que MPE acompanhe Comissão de Ética para provar "lisura"

Alan Diógenes e Juliana Brum | 09/09/2015 17:41
Flávio César levou ao MPE documento com as atividades que serão desenvolvidas pela Comissão de Ética. (Foto: Gerson Walber)
Flávio César levou ao MPE documento com as atividades que serão desenvolvidas pela Comissão de Ética. (Foto: Gerson Walber)

O presidente da Câmara Municipal, Flávio César (PT do B), compareceu ao MPE (Ministério Público Estadual), na tarde desta quarta-feira (9), e pediu que o órgão acompanhe todos os depoimentos da Comissão de Ética, que pode resultar na perda de mandato de nove vereadores investigados na Operação Coffee Break. O encontro com o promotor Humberto Brittes, juntamente com o procurador jurídico da Casa de Leis Fernando Pinez, foi a portas fechadas e durou cerca de 2h.

Flávio César pediu que um representante do MPE acompanhe todas as ações da Comissão de Ética para mostrar a lisura da Câmara diante dos fatos. “Foi muito produtivo e eu trouxe em mãos um documento com as atividades da Câmara em relação às investigações. A Câmara não vai se omitir e vamos, através da Comissão de Ética, ajudar na investigação e tentar desvendar o que realmente aconteceu”, destacou.

O parlamentar disse ainda que a Comissão de Ética vai começar o agendamento das oitivas até esta sexta-feira (11). No mesmo dia, será revelado o cronograma dos trabalhos da comissão, que segundo ele, também pretende conseguir mais informações a respeito das investigações com a Polícia Federal e o MPE.

“Não temos prazo determinado para encerrar os trabalhos da comissão, mas o interesse é chegarmos a um resultado o mais breve possível”, comentou Flávio César.

O promotor Humberto Brittes ficou de analisar o pedido do vereador e decidir se vai autorizar um membro do MPE acompanhar os trabalhos da comissão.

A operação Coffee Break apura compra de voto dos parlamentares para cassação do prefeito de Campo Grande em março de 2014.

Comissão de Ética – A comissão é formada por cinco vereadores. Sua composição foi marcada por postura de gentileza entre os partidos. Dono da maior bancada, com seis vereadores, o PMDB tinha direito a duas vagas, mas cedeu uma para Herculano Borges (Solidariedade). A vaga do PMDB ficou com Vanderlei Cabeludo.

Com quatro vereadores, a bancada do PTdoB poderia indicar um integrante, mas preferiu abrir mão e repassar a vaga a João Rocha (PSDB). O PSD e o PT preferiram ocupar os quadros próprios, com as respectivas indicações de Chiquinho Telles e Ayrton Araújo.

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