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Política

Primeira visita de Comissão da Saúde é tranquila, mas confirma denúncia

Jéssica Benitez | 08/04/2013 12:31
Unidade Básica da Saúde Familiar do Bairro Vida Nova 2 é a primeira a ser visitada (Foto: Vanderlei Aparecido)
Unidade Básica da Saúde Familiar do Bairro Vida Nova 2 é a primeira a ser visitada (Foto: Vanderlei Aparecido)

A primeira visita do cronograma fixado pela Comissão Permanente de Saúde da Câmara Municipal de Campo Grande, na UBSF (Unidade Básica da Saúde da Família) “Aquino Dias Bezerra”, localizada no Bairro Vida Nova 2, ocorreu de forma tranquila, conforme avaliou o presidente da pasta, vereador Paulo Siufi (PMDB).

A unidade foi escolhida para ‘estrear’ a rota de visitas por conta da denúncia de que um funcionário teria levado medicamentos de lá para outro lugar. Segundo o presidente da comissão, o denunciante foi outro servidor da UBSF. “O funcionário que denunciou disse que viu seu companheiro de trabalho levando medicamento para dentro de um carro”, contou.

O trabalhador confirmou que levou remédios em seu carro, porém, ele disse que transportou o material para outra unidade de saúde. “De qualquer forma isso não é permitido. Para que a medicação seja levada para outro local é necessário que um farmacêutico libere, mas na UBSF do Vida Nova 2 não existe pessoa para este cargo”, explicou Siufi. Além disso, conforme foi apurado pelos vereadores, a própria unidade sofre com falta de medicação.

O farmacêutico responsável por liberar remédio é denominado como dispensador e, segundo o vereador, por lei cada unidade de saúde deve ter um profissional para cuidar desta área. A enfermeira gerente do local aproveitou a presença da comissão para relatar que algumas salas de atendimento, bem como a gerencia têm problema de goteiras.

“Vamos reunir todas essas informações e elaborar um ofício que será enviado ao prefeito até o meio desta semana. Tenho certeza de que ele resolverá tudo rapidamente”, explicou o peemedebista. O intuito da comissão é construir um oficio para cada local visitado para que todos os problemas sejam relatados de forma minuciosa.

O intuito da agenda é apurar possíveis irregularidades na área e certificar a veracidade das denúncias que chegam diariamente à Casa de Leis. Caso os relatos da situação na saúde pública de Campo Grande se concretizem, será instalada uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar aprofundadamente todas as irregularidades.

Inicialmente a proposta de instalar CPI partiu dos vereadores Luiza Ribeiro (PPS) e José Orcírio, o Zeca do PT. No entanto o intuito era apurar somente o escândalo envolvendo denúncias de corrupção no Hospital do Câncer. Após grande polêmica a iniciativa foi frustrada por falta de assinaturas no requerimento à criação da comissão.

A negativa, porém, não agradou a população e devido pressão pública a Comissão de Saúde esquematizou o cronograma de visitas e investigará de perto cada denúncia abrindo possibilidade de abrir CPI da Saúde

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