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Política

Proibição de uso de substâncias pode trazer prejuízo de R$ 20 bi, diz Azambuja

Gabriel Neris | 29/11/2012 17:35
Reinaldo Azambuja, à direita, conversa com o senador mineiro Aécio Neves (Foto: Divulgação)
Reinaldo Azambuja, à direita, conversa com o senador mineiro Aécio Neves (Foto: Divulgação)

O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou hoje (29) que a proibição do uso de substâncias na aplicação aérea dos agrotóxicos que contenham os princípios ativos Imidacloprido, Tiametoxam, Clorianidina ou Fipronil poderão causar prejuízos de R$ 20 bilhões na safra 2012/2013.

Os componentes são necessários para o controle parasitário do percevejo nas culturas de soja, algodão, arroz e trigo.

O parlamentar criticou na Comissão de Agricultura da Câmara o comunicado conjunto do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e do Ministério da Agricultura, que proíbe a pulverização aérea dos agrotóxicos.

De acordo com o deputado federal, atualmente, cerca de 27% do controle de percevejos da área de soja do Brasil acontecem por via aérea.

Azambuja afirma que a revogação do uso das substâncias é arbitrária e representa um desrespeito aos agricultores. O parlamentar disse ainda que não existem estudos no Brasil que comprovem o risco a fauna, flora ou aos humanos, como foi alegado pelo governo.

“Isso é um desrespeito com o produtor e me pergunto como vamos fazer essa substituição no plantio do arroz irrigado?”, questionou.

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