Proibição de uso de substâncias pode trazer prejuízo de R$ 20 bi, diz Azambuja
O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou hoje (29) que a proibição do uso de substâncias na aplicação aérea dos agrotóxicos que contenham os princípios ativos Imidacloprido, Tiametoxam, Clorianidina ou Fipronil poderão causar prejuízos de R$ 20 bilhões na safra 2012/2013.
Os componentes são necessários para o controle parasitário do percevejo nas culturas de soja, algodão, arroz e trigo.
O parlamentar criticou na Comissão de Agricultura da Câmara o comunicado conjunto do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e do Ministério da Agricultura, que proíbe a pulverização aérea dos agrotóxicos.
De acordo com o deputado federal, atualmente, cerca de 27% do controle de percevejos da área de soja do Brasil acontecem por via aérea.
Azambuja afirma que a revogação do uso das substâncias é arbitrária e representa um desrespeito aos agricultores. O parlamentar disse ainda que não existem estudos no Brasil que comprovem o risco a fauna, flora ou aos humanos, como foi alegado pelo governo.
“Isso é um desrespeito com o produtor e me pergunto como vamos fazer essa substituição no plantio do arroz irrigado?”, questionou.