ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 31º

Política

Projeto que regulariza profissão de esteticistas não afeta salões, diz Siufi

Luciana Brazil | 21/11/2012 12:54
Vereador lamenta que lei tenha gerado confusão entre os profissionais. (Foto: Arquivo)
Vereador lamenta que lei tenha gerado confusão entre os profissionais. (Foto: Arquivo)

O vereador Paulo Siufi (PMDB), autor da proposta que regulamenta os estabelecimentos de estética em Campo Grande, alertou na manhã desta quarta-feira (21) que o projeto é designado apenas à classe dos esteticistas, como forma de reconhecer a profissão e garantir segurança aos usuários dos tratamentos, e não irá prejudicar o trabalho de outras categorias como cabeleireiros, barbeiros, depiladores, manicures e pedicures.

A proposta gerou confusão entre os profissionais, mas segundo Siufi, o texto do projeto se refere apenas às terapias capilares que utilizam métodos de tratamento como eletroterapia e laserterapia, entre outros, para evitar ou acabar com a calvície e outros problemas do couro cabeludo.

A lei especifica que devem ser regulamentados estabelecimentos que ofereçam “tratamentos estritamente científicos de alterações no couro cabeludo e na haste capilar de algum mal que eventualmente possa comprometer a vida ou viço do usuário, com o uso de eletroterapia, laserterapia, cosmetologia, terapias manuais e similares”.

Dessa forma, os profissionais que cortam, pintam, escovam e hidratam os cabelos são se enquadram na descrição da Lei, assim como manicures, pedicures, maquiadores e depiladores.

Com a proposta que tramita no Legislativo Municipal, os esteticistas seriam obrigados a concluir um curso superior reconhecido pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura) já à disposição, o que deve garantir maior segurança aos usuários que terão um tecnólogo em estética como responsável pelo tratamento.

“O que queremos é que tratamentos mais invasivos sejam diretamente acompanhados por um profissional habilitado e capacitado, como o tecnólogo em estética e cosmética, a fim se garantir maior segurança ao consumidor. Com esta Lei, os salões de cabeleireiros continuarão a funcionar normalmente e nada mudará, pois os tratamentos realizados por eles não são invasivos e não comprometem a integridade física de seus clientes”, frisa o parlamentar.

Para Siufi alguns segmentos estão interpretando a lei de forma errônea e fazendo “terrorismo” com profissionais de respeito e qualificados para os seus ofícios. “É oportuno que o assunto seja esclarecido, destacando que o projeto não visa de forma alguma interferir no trabalho dos salões de cabeleireiros”.

Projeto: Após a realização de audiência pública na Casa de Leis, no último dia 07 de novembro, reunindo vários profissionais do segmento de estética e cosmetologia, o Projeto Lei Substitutivo ao Projeto de Lei nº 7.277/12, que altera e acrescenta dispositivos da Lei n° 3.634/99 de 02 de julho de 1999, foi reformulado para atender as exigências de todas as categorias, a fim de sanar qualquer dúvida, sem comprometer o trabalho desenvolvido por cabeleireiros em salões de beleza de Campo Grande.

Nos siga no Google Notícias