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Política

PT decide hoje se lança candidatura camicase ou dá apoio ao DEM

Fernanda França | 30/12/2010 08:12

O PT de Dourados decide hoje se lança candidatura “Camicase” ou apoia o projeto político do democrata Murilo Zauith, nas eleições do dia 6 de fevereiro.

Ao todo, 152 delegados definirão o destino do partido, e o resultado será homologado em convenção no dia 5 de janeiro. O encontro será às 19h, na Câmara de Vereadores.

O presidente municipal do partido, Tenente Pedro, disse ao Campo Grande News que as opiniões estão “totalmente divididas”.

Se optar por candidatura própria, o PT deve lançar o vereador Elias Ishy para a complicada disputa. Isso porque Murilo Zauith já reúne 14 partidos em seu arco de alianças e lidera as pesquisas de opinião.

Partidos nanicos também vão para o sacrifício na corrida eleitoral, como é o caso do PMN, que lançará Genival Antonio Valeretto, e do PSOL, que terá José Araújo como opção nas urnas.

Algumas correntes do PT defendem apoio a Murilo, como opção de coalizão em Dourados, após tantos escândalos políticos envolvendo a administração Ari Artuzi. Uma das lideranças que apóiam esta tese é o senador Delcídio do Amaral.

O dilema se dá porque outro grupo deseja a candidatura própria, independente da preferência do eleitorado por Murilo, como é o caso do ex-governador Zeca do PT.

O vereador Elias Ishy, pré-candidato a prefeito, diz que não teme uma candidatura “Camicase”.

“A gente não pode agir por conveniência, o PT tem uma linha totalmente contrária ao DEM. Outro ponto é que temos um mês de campanha para reverter a situação”, analisou.

Murilo, que inclusive convenceu o governador André Puccinelli (PMDB) a apoiá-lo, vai para o confronto alicerçado por um leque de aliança composto por PMDB, PDT, PSDB, PPS, PSB, PSL, PTB, PT do B, PR, PV, PSC, PSDC, PRB e PP, além de seu próprio partido.

Se o PT decidir apoiar o DEM, por sobrevivência política, poderá indicar o vice de Murilo e titulares de secretarias.

Nesse caso, a opção é a ex-diretora do Hospital Universitário, Dinaci Vieira Marques Ranzi, definição que contraria orientação da cúpula nacional do PT, que proíbe aliança com o Democratas.

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