ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUARTA  24    CAMPO GRANDE 21º

Política

Puccinelli confirma rejeição ao nome de Pascoal após investigação na TCU

Wendell Reis | 15/02/2012 13:26

O governador André Puccinelli (PMDB) confirmou na manhã desta quarta-feira (15) que o engenheiro Carlos Antônio Marcos Pascoal foi rejeitado pelo diretor-geral do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Jorge Fraxe, para assumir a superintendência do órgão no Estado.

O governador explicou que na conversa com Fraxe chegou a falar que a bancada federal teria indicado Pascoal por unanimidade, mas recebeu como resposta que constavam investigações envolvendo o nome dele no TCU (Tribunal de Contas da União). Puccinelli disse a Fraxe que ele não podia ser injusto, tendo em vista que Pascoal não tinha sido culpado, mas Flaxe afirmou que não queria indicá-lo.

Puccinelli garantiu que não tem preferência por outros nomes: “Coloquem quem quiser. Quero é que me apresentem”. O governador voltou a negar que tenha se encontrado com o pretenso superintendente, José Luiz Vianna.

Já a bancada do PT alega que há envolvimento político entre o governador e Viana, sustentando que o engenheiro se reuniu com Puccinelli antes de ser nomeado. O impasse é tão grande que, segundo o deputado federal Vander Loubet (PT), Fraxe declarou que vai levar o caso para o ministro do Transporte, Paulo Sérgio Passos.

O Caso - O engenheiro Carlos Antônio Marcos Pascoal era o indicado da bancada federal de Mato Grosso do Sul para o cargo, mas sua posse foi suspensa depois que o Campo Grande News divulgou que ele passou por investigação no TCU (Tribunal de Contas da União). Pascoal é investigado por irregularidades em três contratos de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) na BR-163, divisa de Mato Grosso com o Pará. A investigação envolve recursos de R$ 500 milhões.

Mesmo não concordando com Pascoal na superintendência, Fraxe não impediu a indicação dele para a ouvidoria do órgão. O Dnit informou que cabe à ouvidoria receber pedidos de informações, esclarecimento e reclamações, além de informar as áreas competentes sobre as questões apresentadas, propor adoção de providências e solicitar a abertura de processo administrativo

A cúpula do Dnit foi punida com demissão em processo administrativo disciplinar no dia 2 de janeiro. Na ocasião, foram demitidos o superintendente, Marcelo Miranda, o chefe do Serviço de Engenharia, Guilherme Alcântara de Carvalho, e Carlos Roberto Milhorim, chefe do Dnit em Dourados. O Dnit está sob o comando interino do engenheiro Antônio Carlos Nogueira, número dois na hierarquia do órgão, desde a demissão de Marcelo Miranda, no início de janeiro.

Nos siga no Google Notícias