Puccinelli diz que não foi procurado sobre indicação para cargos federais
Governador afirmou que nenhum partido o procurou para discutir o assunto
Em entrevista nesta manhã na Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais), em Campo Grande, o governador André Puccinelli (PMDB) afirmou que não tem participado da indicação de nomes de Mato Grosso do Sul para cargos no governo federal, mas que seu partido está autorizado a fazer isso.
Ele afirmou que não foi procurado até o momento, “nem por PT, PR ou PMDB”, para a discussão. No entanto, Puccinelli explicou que, caso seja chamado, apenas avalia os nomes.
“Não quero participar de indicação de nomes porque não pretendo me responsabilizar por ninguém”, comentou.
O governador afirmou que, na legislatura passada, foi procurado pelo senador Delcídio Amaral (PT) e, como explicou, avaliou os nomes.
Puccinelli também considera que o deputado federal Geraldo Resende (PMDB) merecia ser indicado a um cargo federal, pois “fez campanha para a Dilma”.
Possíveis indicações - Até agora, em Mato Grosso do Sul, o ex-deputado e atual suplente de deputado federal, João Grandão (PT), pode ser indicado pelo grupo do senador Delcídio do Amaral (PT) para assumir a superintendência do Incra-MS (Instituto nacional de Colonização e Reforma Agrária) ou a delegacia do MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) no Estado.
Outro petista que também pleitearia uma vaga em cargos federais é o ex-deputado estadual Amarildo Cruz. O grupo de Cruz discute sua indicação para a direção do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais renováveis) no Estado.
O também ex-deputado estadual Pedro Teruel (PT) estaria cotado para assumir a superintendência do Dnit (Departamento nacional de Infraestrutura de Transportes) no Estado, atualmente ocupado pelo ex-governador, Marcelo Miranda.