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Política

Puccinelli diz que resoluções terão mudanças apenas para esclarecimento

Marta Ferreira e Ítalo Milhomem | 25/02/2011 09:15
Governador inaugurou obra em escola esta manhã e falou sobre polêmica envolvendo polícias. (Foto: João Garrigó)
Governador inaugurou obra em escola esta manhã e falou sobre polêmica envolvendo polícias. (Foto: João Garrigó)

O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), confirmou esta manhã que vão haver alterações nas resoluções sobre o trabalho da PM (Polícia Militar) editadas esta semana e que provocaram revolta na tropa, por serem consideradas restrititivas à atuação da Corporação.

Durante inauguração de reforma de escola esta manhã, Puccinelli disse que os textos apenas repetem o que já está previsto na lei, e que o objetivo foi combater “excessos”. Ainda assim, disse que haverá alterações e que elas terão apenas o intuito de esclarecer. “Para que os burrinhos possam compreender”, declarou o governador.

“Foi uma interpretação errada, aquilo é para coibir exceço, tem gente que não entende, ou que quer tumultuar”, afirmou o governador, em alusão à resolução que delimita o trabalho do Serviço de Inteligência da Polícia Militar, a PM2.

Indagado se a polêmica provocada pela edição das resoluções da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) seria uma briga de vaidade entre as duas corporações, o governador se esquivou de responder.

“Pode ser que alguém quis tumultuar”.

Puccinelli não detalhou que mudanças serão feitas nas resoluções. Conforme o Campo Grande News apurou, elas vão ocorrer nos dois pontos que mais revoltaram a tropa.

Na primeira resolução, que disciplina a entrega de presos em flagrante à Polícia Civil, deve ser alterado o trecho que impedia os policiais de fazerem o boletim de ocorrência da Corporação antes do encaminhamento de suspeitos e acusados à Civil.

Na resolução sobre o Serviço de Inteligência, devem ocorrer mudanças para que fique claro que o setor poderá continuar a colher informações, mas não atuar na investigação de crimes, que é atribuição da Polícia Civil.

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