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Política

Puccinelli retorna à Câmara após "Fumaça Branca" entre vereadores

Nova reunião deve definir o nome do candidato a presidente municipal do PMDB

Juliana Brum e Antônio Marques | 19/08/2015 12:33
Puccinelli afirma que teve fumaça branca entre os peemedebistas da Casa (Foto - Antônio Marques)
Puccinelli afirma que teve fumaça branca entre os peemedebistas da Casa (Foto - Antônio Marques)

O ex-governador André Puccinelli (PMDB) passou a manhã de hoje em reunião com os vereadores do seu partido na Câmara Municipal para definir um nome de consenso para assumir o Diretório Municipal na Capital. A primeira reunião durou mais de duas horas e ele deixou a Casa dizendo que estava tentando acertar o "time" para a convenção da legenda no próximo dia 22. Passado menos de uma hora, ele retornou alegando que havia "fumaça branca" e teria sido chamado para o entendimento, que preferiu não revelar na saída.

Ao voltar para nova reunião, os seis vereadores do PMDB (Carla Stephanini, Loester Nunes, Edil Albuquerque, Magali Picarelli, Paulo Siufi e o presidente Mario Cesar) presentes na sessão deixaram o Plenário para conversar com ex-governador na Presidência da Casa. Vanderlei Cabeludo se ausentou por questões pessoais e estava em Dourados.

Havia a expectativa de que os vereadores entrassem em um consenso do nome para comandar o PMDB em Campo Grande. Porém, ao final ninguém revelou qual seria a escolha que unificaria o partido na Capital. A única certeza é que deve ser alguém de fora do Legislativo Municipal, por poder ter maior liberdade e disposição para o partido. 

Durante a segunda reunião, o único membro do PMDB que não atua na Câmara Municipal e esteve na sala da Presidência foi o ex-presidente, e atual vice, do Diretório Estadual Ezacheu Nascimento. Questionado se seria o nome escolhido, ele negou, mas também não quis informar quem seria.

Puccinelli chegou a reconhecer mais cedo que estava na Câmara para promover a união no partido, que estaria dividido diante da atual situação política e por conta da proximidade das próximas eleições municipais, condição que ele considera natural por aumentar a disputa por espaço entre os possíveis candidatos a reeleição. "Já está tudo resolvido", afirmou ao deixar a Câmara no final da manhã, sem revelar o resultado das conversas.

Racha - O líder do prefeito Gilmar Olarte (PP) na Câmara, vereador Edil Albuquerque (PMDB) considerou positiva a presença do ex-governador era normal, uma vez que ele estava preocupado com a disputa no diretório municipal e gostaria que os vereadores entrasse em um consenso para a escolha do novo presidente. "Estamos conversando sobre o nome que vai comandar o partido na Capital e já está certo que não será nenhum vereador", reiterou.

Para Edil, o partido não está dividido dentro da Câmara. "Somente a vereadora Carla Stephanini não apoia o prefeito. Mas, querendo ou não, partidariamente, apoiamos o prefeito, sim", declarou ele, ao comentar a fala de Puccinelli sobre um racha entre os vereadores do PMDB.

A vereadora Carla Stephanini (PMDB), atual presidente do Diretório Municipal, contrariando Edil, disse que o PMDB não apoio o prefeito Gilmar Olarte e deixou isso claro ao manifestar sua independência. "Na ocasião, eu declarei que o PMDB não indicaria qualquer nome ao governo municipal e nem ocuparia cargo", afirmou, acrescentando que a posição de cada colega é pessoal e não partidária em relação ao apoio ao Executivo.

Stephanini usou o mesmo discurso de Puccinelli para justificar sua atuação independente em relação à gestão municipal. "Ouvi as pessoas nas ruas e levei em consideração a opinião da população", ressaltou a vereadora. O ex-governador, ao ser questionado sobre a situação delicada da administração municipal, disse que os vereadores deveriam escutar mais o povo e que não faria avaliação sobre a gestão.

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