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Política

Puccinelli reúne secretários e determina corte de gastos

Redação | 09/01/2009 11:20

O governador André Puccinelli (PMBD) é mais um no Estado a determinar cortes de gastos no custeio da máquina do Estado, depois de prefeituras e câmaras começarem o ano com esse discurso. De acordo com ele, a determinação foi dada em reunião com os secretários realizada nessa quinta-feira.

Puccinelli declarou que não estipulou a meta de corte e que a ordem é "não perder a qualidade na prestação de serviço". Segundo ele, cabe a cada secretário definir o quanto terá que economizar, mas já antecipou que até consumo de energia deve ser reduzido nas escolas públicas.

O governador explicou que a intenção é garantir que não haja cortes nos investimentos. Ele garantiu que "Investimentos futuros em segurança, educação e saúde não serão cortados".

Puccinelli deu exemplo de como devem ser feitos os cortes. "O ofício por exemplo, em vez de imprimir três cópias, imprime uma e fotocapia".

Conforme Puccinelli, o Estado tem R$ 40 milhões de superávit mensal "para suportar as agruras" . Dinheiro, que de acordo com ele, será utilizado para garantir o reajuste dos servidores e custeio.

As declarações do governador foram feitas durante a passagem de comando da Base Aérea de Campo Grande.

O secretário de Justiça e Segurança Pública Wantuir Jacini, já afirmou que "os investimentos futuros estão suspensos" em sua pasta.

Jacini não detalhou que gastos seriam esses, apenas disse que os projetos que têm recursos disponíveis continuam e que o Gerenciamento do Plano Diretor e o Plano Estratégico estão suspensos em 2009.

De acordo com ele, a suspensão é por conta da crise econômica. Jacini declarou que a expectativa é que a situação se normalize até o fim deste primeiro semestre.

Números - No ano passado o Estado registrou um superávit recorde de R$ 480 milhões. De outro, pela primeira vez em 10 anos teve uma arrecadação de ICMS em dezembro menor que o montante recolhido em novembro e outubro.

Em outubro foram R$ 406 milhões, em novembro o montante baixou para R$ 394 milhões e em dezembro para R$ 389 milhões.

Segundo Puccinelli, se o consumo não tivesse caído com a instabilidade internacional, o superávit em 2008 seria de R$ 550 milhões. Mesmo assim, o valor conquistado no ano passado é 75% maior que o saldo positivo registrado em 2007, quando a diferença entre a receita e as despesas com a máquina pública ficou em R$ 275 milhões.

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