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Política

Queda nas receitas pode comprometer 13º das prefeituras

Redação | 16/10/2009 11:52

A queda acentuada da receita pode levar algumas prefeituras de Mato Grosso do Sul a ter problemas com o pagamento do 13º do funcionalismo público.

Se a situação de crise persistir, boa parte dos prefeitos não terá como pagar o salário extra para a categoria.

Para o prefeito de Angélica, João Donizete Cassuci (PDT), a situação é complicada. Ele contou que teve de fazer cortes drásticos.

"Tivemos de radicalizar, economizar água, luz, telefone. Acredito até que pague o 13º salário, agora se pagar uma folha é difícil hoje, imagine duas", prognosticou, referindo-se ao mês de dezembro.

O prefeito de Rio Verde, Wilian Brito (PPS), assegurou que até a operação tapa-buracos teve de ser suspensa, como parte das medidas de contenção de gastos que atingiu vários setores da administração.

"Fui obrigado até a parcelar dívidas com os meus fornecedores", informou.

Já Luiz Brandão (DEM), prefeito de Laguna Carapã, alega que está promovendo cortes no custeio desde o começo do ano.

"O pior é que em município pequeno como o nosso não tem como cortar muito, principalmente na saúde. Como você vai cortar o transporte escolar?", questionou, ao lamentar a grave situação.

A Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) está organizando um protesto para o próximo dia 23, contra a queda das receitas, em decorrência da redução no FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e do ICMS (Imposto sobre Mercadorias e Serviços).

Um dos principais problemas dos municípios é a obrigação de altos investimentos em setores como a saúde e educação.

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