ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  23    CAMPO GRANDE 22º

Política

Reinaldo autoriza incentivo para policiais da reserva voltarem à ativa

Governo espera contar com mais 500 profissionais para atuar na segurança

Mayara Bueno | 06/07/2016 08:23
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB). (Foto: Marina Pacheco)
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB). (Foto: Marina Pacheco)

O governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), autorizou o projeto que aumenta o incentivo dos policiais da reserva, que desejam retornar a ativa no Estado. A intenção do governo é aumentar o efetivo, sem precisar recorrer a concursos públicos, o que levaria um tempo maior para contar com os novos profissionais.

Nesta quarta-feira (6), o projeto, aprovado em junho pelos deputados estaduais, foi sancionado e publicado no Diário Oficial do Estado. Na prática, o militar da reserva que retornar à atividade receberá parcela de indenização equivalente a 30% do subsídio do seu posto ou de sua graduação. Antes, o índice era de 20%.

Anteriormente, Reinaldo revelou que espera contar com mais 500 policiais militares, com este aumento no incentivo, para reforçar a segurança pública em cidades como Campo Grande, Dourados, Três Lagoas e Corumbá.

Os policiais da reserva que retornarem serão encaminhados para trabalhar na guarda e escolta, assim como no atendimento do 190 e no expediente administrativo. No projeto se explica que esta ação é considerada paliativa e temporária, mas ajuda a diminuir o déficit do efetivo, sendo mais rápido do que tendo a morosidade de uma abertura de concurso.

Conforme a publicação de hoje, o militar com processo de passagem para a inatividade em andamento, visando a sua transferência para a reserva, poderá ser convocado por meio de requerimento apresentado até 30 dias.

Há vários critérios estabelecidos para retornar á ativa. O servidor não pode estar submetido ao Conselho de Justificação, não ser réu em ação penal, no caso dos oficiais. Para os praças, as condições é não estar submetido ao Conselho de Justificação, não ser réu em ação penal pela prática de crime doloso e, no mínimo, estar classificado no comportamento “bom”. Ficará a cargo do comandante-geral da Polícia Militar a regulamentação do projeto.

Nos siga no Google Notícias