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Política

Reinaldo Azambuja chama ministro Carlos Minc de palhaço

Redação | 08/06/2009 22:13

O deputado Reinaldo Azambuja (PSDB) fez várias críticas ao ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, durante a abertura da Expomara, em Maracaju, no fim de semana. O deputado citou os problemas que os produtores tem de enfrentar e chamou Minc de palhaço.

As críticas foram respostas as declarações de Minc, que chamou os produtores de vigaristas. Azambuja, que faz parte da bancada ruralista na Assembleia Legislativa, citou os problemas com demarcações indígenas, quilombolas e a falta de um seguro agrícola aos produtores.

A senadora tucana Marisa Serrano esteve presente no evento e apoiou Azambuja em sua fala, ao dizer que "a classe produtora é a âncora verde do País e todos são ambientalistas por que não queremos ver o Brasil destruído. Produtor não é o vilão da história". Marisa criticou Carlos Minc e disse que o ministro brincou com a inteligência do povo brasileiro.

Reinaldo Azambuja fez comentários sobre o episódio em que Minc desfilou nos morros do Borel e do Alemão, no Rio de Janeiro, fazendo apologia a liberação da maconha. "O que podemos esperar de um palhaço destes que não conhece a realidade do nosso setor?".

Questão Indígena - Sobre a questão indígena, Reinaldo comentou os rumos das discussões em torno das demarcações. "Você está discutindo sobre algo que é legitimamente seu, que foi titulado pelo governo do Mato Grosso e agora querem entregar para o indígena como usufrutuário - por que a terra é de propriedade da União. Tem algo errado nisso", disparou.

O deputado sugeriu que a União compre terras dos produtores e doem aos indígenas e quilombolas. "Querem ampliar as aldeias indígenas? As áreas quilombolas? Comprem a terra e ampliem. Agora tirar de quem recebeu a terra legalmente, comprou, recebeu titulo, fez uma vida em cima dela? Um país para se desenvolver tem que ter claramente qual é o direito de propriedade".

Estiveram no evento o senador Valter Pereira (PMDB); os deputados federais Waldemir Moka (PMDB) e Dagoberto Nogueira (PDT) e os estaduais Professor Rinaldo (PSDB) e Zé Teixeira (DEM), além do presidente da Famasul (Federação de Agricultura de MS), Ademar da Silva Junior; o prefeito Celso Vargas (PTB); presidentes de sindicatos e prefeitos de municípios vizinhos.

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