Reinaldo diz que pressão popular pode definir impeachment de Dilma
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) avaliou hoje (07) que a mobilização das ruas, prevista para o dia 13 de março, deve ditar o possível impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Ele ressaltou que o país não aguenta mais passar por instabilidade econômica e política e que o atual governo está sem credibilidade.
"A movimentação nas ruas será importante, se tiver pressão popular e da sociedade, pode ser fator determinante (impeachment). As pessoas não aguentam mais esta crise, que mostra falta de credibilidade", disse Azambuja, ao deixar evento do PMDB, que marcou a filiação do deputado Márcio Fernandes.
Reinaldo lembrou que os estados e municípios sofrem com esta crise financeira, lembrando que "qualquer problema político" influencia a economia e deixa a situação mais complicada. "Cada nova denúncia a bolsa (valores) sobe, o dólar cai, resta a população decidir se ela (Dilma) fica ou sai".
O governador também citou o processo contra a presidente no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). "Existem provas robustas de ações irregulares, investigadas na (Operação) Lava Jato, na campanha da Dilma (Rousseff), a sociedade espera uma resposta". O tucano ponderou que o impeachment não se trata de um golpe e sim de ordenamento jurídico, previsto na Constituição Federal.