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Política

Reinaldo espera renegociar dívida e fala em "voto de apoio" a Temer

Waldemar Gonçalves e Aline dos Santos | 14/05/2016 11:46
Governador Reinaldo Azambuja na Caravana da Saúde, neste sábado, em Campo Grande (Foto: Marcos Ermínio)
Governador Reinaldo Azambuja na Caravana da Saúde, neste sábado, em Campo Grande (Foto: Marcos Ermínio)

Os governos estaduais apresentarão ao presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), nova proposta de renegociação da dívida com a União, disse na manhã deste sábado o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB). Ele participa do Dia D da Caravana da Saúde, em Campo Grande, onde também falou que é preciso dar um “voto de apoio” à gestão do peemedebista.

Em decisão no fim de abril, o STF (Supremo Tribunal Federal) suspendeu, por 60 dias, a análise de processos sobre a renegociação da dívida entre Estados e a União. Neste prazo, determinou que as partes entrem em acordo.

Diante do novo cenário político no Palácio do Planalto, os governadores pretendem fazer novas propostas de renegociação. Reinaldo não detalhou, mas comentou que há possibilidade de alongamento do prazo e redução de juros, permitindo maior margem de investimento por parte do governo no Estado.

Em discurso, o governador comentou que “Mato Grosso do Sul dará um voto de apoio ao presidente Michel Temer”. Segundo Reinaldo, Dilma Rousseff (PT) vinha fazendo uma gestão “mais voltada para o partido” e, agora, a expectativa é de que o governo “seja mais para a população”.

Reinaldo citou que atualmente no Brasil há 11 milhões de desempregados e a inflação voltou. “Quem paga esta conta é o trabalhador, o assalariado”, comentou, dizendo ainda que espera um “novo governo com austeridade e implacável contra a corrupção”.

O governador também falou sobre o senador Pedro Chaves (PSC-MS), que assume na próxima semana no lugar de Delcídio do Amaral (sem partido-MS), cassado na semana passada. “É mais um para ajudar Mato Grosso do Sul. Ele me antecipou que vai priorizar as áreas de saúde, educação, desenvolvimento e geração de emprego”.

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