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Política

Reinaldo larga na frente de Delcídio na briga pelo apoio de líderes do PMDB

Lidiane Kober e Ludyney Moura | 07/10/2014 18:17
Após reunião com Reinaldo, Marquinhos e Fábio confirmaram apoio (Foto: Ludyney Moura)
Após reunião com Reinaldo, Marquinhos e Fábio confirmaram apoio (Foto: Ludyney Moura)

Candidato a governador pelo PSDB, Reinaldo Azambuja largou na frente de Delcídio do Amaral (PT) na disputa pelo apoio de 11 parlamentares do PMDB. Até agora, quatro anunciaram apoio ao tucano, enquanto cinco declaram-se em “cima do muro” e só um confirmou permanecer na campanha do petista. O partido liberou os líderes e Reinaldo e Delcídio se empenham para arregimentar os 16,4% dos votos do peemedebista Nelsinho Trad.

O primeiro a manifestar apoio ao tucano foi o senador Waldemir Moka (PMDB), seguido pelo deputado federal Geraldo Resende (PMDB). Na tarde de hoje (7), após reunião com o candidato do PSDB, o deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) e o deputado federal Fábio Trad (PMDB) também declararam preferência pelo tucano.

“Nos aproximamos mais do Reinaldo pela forma de planejamento e pragmatismo do PSDB”, justificou Marquinhos. “Interpreto o resultado das urnas como um sinal nítido de vontade de mudança de projetos, métodos e conceitos de gestão. Em obediência às urnas, não posso aliar-me a quem representa o contrário de tudo isso”, explicou Fábio.

Os dois ainda deixaram claro reprovar ações do governador André Puccinelli (PMDB) na campanha eleitoral. Com duras críticas, Marquinhos e Fábio se queixaram do “favorecimento financeiro e estrutural em benefício a candidatos de outros partidos”. “A opção do PMDB da minha geração é o Reinaldo”, reforçou Marquinhos.

Em cima do muro – Por outro lado, os deputados estaduais Maurício Picarelli (PMDB), Eduardo Rocha (PMDB), Carlos Marun (PMDB) e Júnior Mochi (PMDB) evitaram anunciar preferência. “Sou amigo do Delcídio, do Reinaldo, vou esperar reunião da minha bancada para tomar posição única”, disse Picarelli. Eduardo e Mochi deram a mesma desculpa.

Marun também quer ouvir os colegas de bancada, além dos prefeitos que o ajudaram na campanha vitoriosa para deputado federal. “Existem motivos para ficar tanto com o PT quanto com o PSDB”, comentou. “Temos aliança nacional com e PT e trajetória longa com o PSDB, até por isso o partido tomou decisão de não forçar nada e liberou os correligionários”, emendou.

Nos bastidores políticos, no entanto, algumas posições já são dadas como certas. Bem próximos ao governador André Puccinelli (PMDB), que, inclusive, está em Brasília em reunião com a presidente Dilma Rousseff e Delcídio, Marun, Eduardo Rocha e a vice-governadora Simone Tebet (PMDB), eleita senadora e esposa de Rocha, devem anunciar apoio ao PT.

Rocha, inclusive, frisou, pela manhã, a dificuldade de ficar com o PSDB em Três Lagoas, principal base eleitoral sua e de Simone. No município, o principal adversário do PMDB é o ex-vereador Ângelo Guerreiro, eleito deputado estadual pelo PSDB, partido de Reinaldo.

Mochi, por sua vez, vem manifestando a pessoas mais próximas a vontade de caminhar ao lado do PSDB, no segundo turno da eleição. Já a posição do deputado federal Marçal Filho (PMDB), derrotado nas urnas, é uma incógnita. “Não me decidi ainda”, afirmou em entrevista pelo telefone ao Campo Grande News.

Presidente da Assembleia Legislativa e também deputado pelo PMDB, Jerson Domingos mantém o empenho para eleger Delcídio. A posição é a mesma do primeiro turno da eleição.

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