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Política

Reinaldo se reúne com presidente da Assembleia eTCE por harmonia entre poderes

Ricardo Campos Jr. e Leonardo Rocha | 02/01/2015 17:56
Neves e Domingos após reunião com o governador Reinaldo Azambuja (Foto: Alcides Neto)
Neves e Domingos após reunião com o governador Reinaldo Azambuja (Foto: Alcides Neto)

A reunião entre o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) com o presidente do TCE (Tribunal de Contas Estadual), Waldir Neves, contou também com a participação do presidente da Assembleia Legislativa do estado, deputado Jerson Domingos e teve como objetivo promover a harmonia entre os poderes. O assunto da polêmica indicação do deputado Carlos Arroyo (PR) para o cargo de conselheiro entrou em pauta, mas os três concordam que a decisão da Justiça sobre o assunto será soberana.

“Eu tenho a minha versão e o Jerson tem a dele. No momento em que nós entramos em um impasse e já repassamos essa situação para a Justiça, é ela quem vai decidir. Não adianta ficarmos brigando. Não podemos travar a governabilidade”, disse Neves ao Campo Grande News logo após o encontro.

“Apesar de discordarmos do assunto em relação ao Arroyo, as instituições não vão entrar em crise, vão ter uma relação harmônica”, pondera Domingos. “O governador solicitou essa reunião para promover a harmonia, porque antes de qualquer divergência em relação a algum assunto, é importante, nesse início, o governo seja tranquilo e os poderes estejam em boas relações”.

O presidente do TCE fez questão de deixar claro que não tem problema algum em relação ao deputado Arroyo, mas que é contra “a forma como o processo foi feito”, afirma.

Polêmica – Arroyo foi cotado e teve o nome aprovado pela Assembleia para substituir o conselheiro José Ricardo Cabral, cujo processo de aposentadoria já havia sido feito e estava sob análise do corregedor-geral Ronaldo Chadid.

No entanto, após pressão, política, o procedimento foi acelerado. Arroyo, Jerson Domingos (PMDB) e o procurador-geral do Estado, Rafael Coldibelli Francisco, foram ao TCE e conseguiram o ofício requerendo a aposentadoria, que foi assinado pelo próprio José Ricardo.

Depois disso, o TCE anulou o processo paralelo e agora tramita na Justiça um processo pedindo que a nomeação do político seja mantida.

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