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Política

Russo protocola licença e não deve voltar ao Senado

Segundo suplente, Ruben Figueiró deve assumir vaga até o final do mês

Fabiano Arruda | 22/01/2013 17:59
Antônio Russo sofreu Acidente Vascular Encefálico e está em tratamento de saúde; é a terceira licença protocolada. (Foto: arquivo/divulgação)
Antônio Russo sofreu Acidente Vascular Encefálico e está em tratamento de saúde; é a terceira licença protocolada. (Foto: arquivo/divulgação)

O senador Antônio Russo (PR) protocolou, nesta terça-feira, pedido de licença de seis meses. Desde o ano passado, ele está em tratamento de saúde por conta de um AVE (Acidente Vascular Encefálico), sofrido em julho, que deixou sequelas como uma paralisia do lado direito.

É a terceira licença que o parlamentar pede ao Senado desde então. Segundo apurou a reportagem do Campo Grande News, por conta da complexidade e do tempo de tratamento, Russo dificilmente vai reassumir o mandato.

Ele anda e fala com dificuldades e a equipe médica entendeu que uma volta ao Senado poderia agravar seu estado de saúde. O republicano vive em São Paulo (SP), onde faz tratamento rotineiro de fisioterapia e fonoaudiologia.

Com isso, o suplente Ruben Figueiró (PSDB), ex-conselheiro e ex-deputado federal, assume a vaga. Ele vira titular do mandato por determinação do regimento da Casa, em caso de licença superior a 120 dias.

Figueiró, segundo suplente da ex-senadora Marisa Serrano (PSDB), que renunciou por uma vaga no TCE (Tribunal de Contas do Estado), abrindo lugar para Russo, disse que aguarda receber comunicação oficial da presidência do Senado para saber a data da posse.

No entanto, estima que a solenidade deva ocorrer no próximo dia 30 de forma reservada no gabinete da presidência. Isso para dar tempo de que ele participe da eleição da Mesa Diretora, que ocorre no dia 1º de fevereiro.

Figueiró admite que não esperava virar senador aos 81 anos. “Quando aceitei a segunda suplência foi por imposição partidária. Estava convencido de que era figura decorativa. Na minha idade, não tinha essa pretensão. Mas, quando for comunicado, vou tomar posse e cumprir meu papel”.

Neste caso, não há mais suplente para a vaga. Caso o tucano precise se licenciar, uma das cadeiras de Mato Grosso do Sul no Senado ficaria vazia.

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