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Política

Secretária alega que balanços são manuais e fica devendo dados à CPI

Lidiane Kober | 08/07/2015 17:00

Interrogada nesta quarta-feira (8) pela CPI das Contas Públicas, a titular da SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social), Janete BeliniD’Oliveira, ficou devendo dados aos vereadores. Ela justificou a falta dos números a inexistência de sistema de gerenciamentos dos funcionários. Um programa chegou a ser solicitado ao IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informação), mas ainda não foi entregue.

“Enquanto isso não acontece, ocorrem esses momentos desagradáveis. Eu vou fazer todos os levantamentos e encaminho imediatamente. Já estamos, inclusive, avançados com o IMTI para implantar esse programa. Uma secretaria desse porte, com esse número de pessoal, fazemos tudo manualmente”, relatou Janete.

Segundo ela, SAS tem 1.350 servidores em sua folha de pagamento. A maior parte, cerca de 800, são cedidos por convênios, e 230 são efetivos aprovados em concurso público. A secretária garante que a pasta tem somente 21 cargos em comissão.

Como os números divergem dos apresentados pela Seplanfic (Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Controle), o vereador Eduardo Romero (PTdoB), que preside a Comissão, solicitou, de maneira detalhada, demonstrativo de despesas e folha de pagamento da pasta.

Sem horas-extras – Ainda à CPI, a secretária informou que a crise financeira da Prefeitura de Campo Grande a obrigou a cortar horas-extras, o que teria gerado “um verdadeiro motim” entre os servidores. “Já havíamos avisado que não iríamos mais pagar horas-extras. Só as trabalhadas até maio seriam pagas de maneira escalonada, por conta do arrocho na folha”, disse.

Ainda por conta da crise, ela disse que passou a cortar gastos, como água, luz e telefone, além de reduzir as gratificações e o número de servidores comissionados, conforme determinação do prefeito Gilmar Olarte (PP). Ela reforçou que os funcionários foram avisados de que não deveriam mais fazer horas-extras como forma de conter gastos.

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