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Política

Secretários de Obras e Fazenda pedem para sair; André não aceita

Edmir Conceição e Wendell Reis | 04/01/2012 11:52

O governador André Puccinelli disse que o secretário de Fazenda, Mário Sérgio Lorenzetto, pediu para deixar o cargo. O secretário de Obras e Transportes, Wilson Cabral, também manifestou desejo de sair do governo. Nenhum dos dois pedidos foi aceito, segundo o governador, que mantém o mistério sobre as mudanças na equipe. André não entrou em detalhes sobre o período em que os secretários pediram demissão. Disse que pediu a Wilson Cabral para ficar na Secretaria até que encontre algum substituto.

Segundo o governador, na minirreforma que está sendo planejada, uma demissão ocorrerá por força de promoção. “Um é da indireta. Quem está na gestão hoje será remanejado e promovido para fora”, disse. Apesar de não revelar os demissionários, André já adiantou que cinco nomes estão fora dessa possibilidade.

Nos bastidores, as especulações indicam que seriam intocáveis os secretários Wantuir Jacini (Justiça e Segurança Pública), Beatriz Dobashi (Saúde), Tânia Garib (Assistência Social), Osmar Jerônymo (Casa Civil) e Mário Sérgio Lorenzetto (Fazenda). Perguntado hoje sobre as mudanças, André descartou demitir Tânia Garib.

Questionado sobre a permanência da secretária de Educação, Nilene Badeca, o governador transferiu a resposta para depois; “não vou responder agora”, afirmou.

Além dos ‘intocáveis’, o governador também descartou outras baixas especuladas, como da secretária de Produção, Tereza Cristina, que não teria mais pretensões de concorrer à Prefeitura de Terenos; do diretor do Detran, Santos Pereira, pré-candidato a vereador na Capital; e Carlos Marun, que não deve retornar à Assembleia.

O diretor-presidente da Sanesul, José Carlos Barbosa, cogitado até para ser candidato a prefeito de Dourados, também está seguro no cargo, segundo o governador.

O governador avalia que mudanças de ambientes também ajudam a melhorar o desempenho de seus auxiliares.

"Remanejamento para melhor desempenho. Quando começa a cansar, remaneja o titular de um setor, que vai para outro setor e ele fica esperto, volta a ter o mesmo gás que tinha no órgão de origem e a gente ganha um sangue puro. Novo, novinho", disse o governador na última entrevista sobre o mistério da minirreforma, que deve ser feita após as férias de Puccinelli, que vai ocorrer de 7 a 24 de janeiro. “A mudança será na volta das minhas férias”, avisou André.

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