Seis políticos são condenados pelo STF nesta 2ª; um a regime fechado
O Supremo Tribunal Federal (STF) continuou a decidir nesta segunda-feira (26) as penas que vários políticos condenados por corrupção passiva no caso do mensalão.
Os deputados e ex-parlamentares terão que pagar a pena em regimes diferentes. Alguns ficarão no semiaberto, enquanto outros serão penalizados a regime fechado ou aberto, dependendo do tempo de pena fixado.
Condenado a dois anos e seis meses pelo STF, o ex-deputado federal José Borba (PMDB) vai cumprir a pena em regime aberto, já que a punição é inferior a quatro anos. Entretanto, ele terá penas restritivas de direito, como prestação de serviços à comunidade ou apresentação à Justiça nos fins de semana.
Já o ex-deputado federal Carlos Rodrigues, famoso Bispo Rodrigues (PL-RJ), foi condenado a seis anos e três meses de prisão e multa que supera os R$ 700 mil (valores não atualizados), por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O mineiro Romeu Queiroz (PTB-MG), foi condenado a seis anos e seis meses pelo STF, além de multa de R$ 800 mil, enquanto o deputado federal paulista Valdemar Costa Neto (PR-SP) foi condenado a sete anos e dez meses de prisão e multa de R$ 1 milhão.
O deputado federal Pedro Henry (PP-MT) teve pena fixada em sete anos e dois meses, além de multa que supera R$ 900 mil em valores não atualizados. Como a pena de Rodrigues, Romeu, Valdemar e Henry estão entre quatro e oito anos, elas serão cumpridas, inicialmente, em regime semiaberto.
Entretanto, o ex-deputado federal Pedro Corrêa foi único condenado a mais de oito anos e vai começar a pena em regime fechado. O STF apontou pena de nove anos e cinco meses para Corrêa, além de multa superior a R$ 1 milhão. Ele foi condenado por formação de quadrilha, corrupção e lavagem de dinheiro.