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Política

Sem festa e com briga na Justiça, PDT elege Executiva estadual

Aline dos Santos | 12/06/2012 12:29
PDT fez convenção na sede do partido em Campo Grande. (Foto: Minamar Júnior)
PDT fez convenção na sede do partido em Campo Grande. (Foto: Minamar Júnior)

Sem discursos e cerimônias, o PDT faz eleição hoje em Campo Grande para ratificar os nomes da Executiva estadual. A convenção desta terça-feira estava marcada para março, mas foi suspensa por decisão judicial.

“Foi uma injustiça muito grande. Suspenderam por causa de Campo Grande. Se a suspensão fosse em Juti, adiariam a convenção? Foi uma aberração jurídica”, afirma o presidente da Executiva estadual, Dagoberto Nogueira. A chapa é única, portanto, os delegados só vão ratificar os nomes para a direção do partido.

A sigla vive uma disputa interna, deflagrada na eleição do diretório da Capital, realizada em dezembro do ano passado. A chapa “Frente de Renovação”, encabeçada pelo advogado Paulo Renato Dolzan, denunciou à Justiça manipulação na eleição que reelegeu o vereador Paulo Pedra como presidente.

Decisão judicial anulou o resultado e também a convenção estadual do partido. Em maio, numa reviravolta, os processos contra o PDT foram extintos.

Dolzan recorreu e avalia que a eleição de hoje ainda pode ser contestada futuramente. “Tenho 100% dos delegados, ele não conseguiu um”, rebate Dagoberto.

A chapa da Executiva tem deputado estadual Felipe Orro como primeiro vice-preidente e Tatiana Ujacow na 2ª vice-presidência. “Já fizemos o evento, hoje é uma coisa mais simples, só um almoço com eles. Fiz questão de que fosse na sede do partido”, diz, Dagoberto, ao comentar o estilo prático adotado na convenção.

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