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Política

Sem rumo há 21 anos, Centro de Belas Artes é tema de audiência na Câmara

Kleber Clajus | 10/07/2014 08:56
Obra é grande esqueleto no Bairro Cabreúva e abrigo de usuários de droga (Foto: Marcelo Victor / Arquivo)
Obra é grande esqueleto no Bairro Cabreúva e abrigo de usuários de droga (Foto: Marcelo Victor / Arquivo)

A obra do futuro Centro de Belas Artes será tema de audiência pública, a partir das 14h desta quinta-feira (10), na Câmara Municipal de Campo Grande. O atraso de 21 anos na conclusão do empreendimento manteve na paisagem do Bairro Cabreúva grande “esqueleto” do que seria inicialmente um terminal rodoviário, mas que teve projeto alterado para abrigar ações culturais.

“Nosso objetivo é cobrar do Executivo definições claras sobre a continuidade da obra que se tornou problema de segurança pública na região. Da primeira etapa, a fiação elétrica foi furtada e as instalações hidráulicas danificadas, além do espaço estar ocupado por usuários de droga”, explica o vice-presidente da Comissão Permanente de Cultura, vereador Eduardo Romero (PT do B).

Em 1991, tiveram início obras do que seria a nova Estação Rodoviária de Campo Grande, “inaugurada” três anos depois mesmo sem sua conclusão. O projeto, então, passou diversas alterações até ser convertido em Centro de Belas Artes, mas entraves entre a Prefeitura e a construtora paralisaram os trabalhos que hoje exigem R$ 25 milhões para seu término.

Pelo projeto atual, o Centro de Belas Artes deve abrigar teatro, salas de dança e conservatórios de música, além da estrutura da Orquestra e Banda Municipal.

Contudo, para se concretizar, o município deve resolver briga com a empresa responsável pela obra, a Mark Engenharia, sobre o valor da conta não paga. A empreiteira cobra R$ 1,2 milhão, mas o município admite dívida de R$ 200 mil.

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