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Política

Senador de MS avalia que denúncias não abalam governo de Temer

Pedro Chaves diz que confia na nova equipe econômica

Leonardo Rocha | 20/06/2016 08:38
Pedro Chaves que está confiante em projetos para economia e diz que denúncias não abalaram novo governo (Foto: Moreira Mariz/Agência Senado)
Pedro Chaves que está confiante em projetos para economia e diz que denúncias não abalaram novo governo (Foto: Moreira Mariz/Agência Senado)

O senador Pedro Chaves (PSC) avalia que as denúncias contra o presidente Michel Temer (PMDB), sobre pedido de suposta propina para campanha do então candidato a prefeito, Gabriel Chalita, em 2012, não gerou instabilidade no novo governo, que segundo ele, continua com foco na recuperação da economia.

"Estamos em um tempo que há rodízios de delações (premiadas), mas o novo governo continua tranquilo, calmo, buscando apoio do Congresso (Nacional) para retomada do crescimento, além disto o presidente já deu declarações enfáticas negando o envolvimento nestas denúncias", disse ele.

Chaves ponderou que este momento "turbulento" em Brasília, tendo novas denúncias a cada dia, não influencia o projeto econômico, que está sendo conduzido pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles e a nova equipe do Banco Central. "Estou confiante neste grupo, pois há pessoas competentes, que estão mostrando um caminho certo para economia".

O senador ainda elogiou o PSDB que tem dado apoio necessário ao novo presidente, para que haja condições de governador, com tranquilidade. "Sabemos do momento difícil, mas que vai passar, temos que lembrar que a nova gestão está há pouco mais de um mês".

Denúncia - O ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, denunciou uma série de políticos em sua delação premiada, entre eles o presidente Michel Temer. Ele alega que repassou R$ 1,5 milhão em propina para a campanha do então candidato a prefeito de São Paulo, Gabriel Chalita, a pedido do presidente.

Disse que primeiro foi procurado pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO), que apresentou a demanda do então vice-presidente da República, depois teve um encontro com o próprio Temer, na Base Aérea de Brasília, quando foi solicitada a  ajuda para campanha. Machado teria viabilizado o recurso junto a empresa Queiroz Galvão, que tinha contratos com a Transpetro.

O presidente em exercício negou esta negociação, dizendo que a acusação de recebimento de propina, era "leviana" e que todas as vezes que surgirem denúncias desta natureza, irá vir a público contestá-las.

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