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Política

Servidores da Agepen não entram em acordo e PCC segue indefinido

Leonardo Rocha | 01/04/2014 13:30

Os servidores da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) não entraram ainda em acordo em relação ao PCC (Plano de Cargos e Carreiras) da categoria.

Na sessão de hoje, na Assembleia, os agentes discutiram entre si e marcaram uma nova reunião para amanhã (02), às 15h, para tentarem chegar a um consenso sobre a proposta.

De acordo com o presidente do Sinsap/MS (Sindicato dos Agentes Penitenciários Estaduais de Mato Grosso do Sul), Francisco Sanábria, categoria já havia decidido, em assembleia geral, pela aprovação do projeto que está no legislativo estadual, entretanto um grupo resolveu contestar a decisão da maioria.

“Existe um grupo que se articulou e veio hoje até aqui pedir que o projeto não fosse aprovado, pedindo uma nova assembleia, iremos realizar a reunião amanhã”, disse ele.

Sanábria ressaltou que entre as divergências está o PCI (Parcela Constitucional Irredutível), que atinge um grupo de mais de 100 pessoas na Agepen. Ele ressaltou que estes servidores querem uma tabela para reajuste salarial, não ficar dependendo do PCI.

De acordo com o oficial penitenciário, Ricardo Teixeira, este PCI demonstra o quanto o servidor recebe a mais que o estipulado, com isto, quando existe o reajuste salarial da classe, estas pessoas não recebem o mesmo aumento que os demais. “Com o projeto atual vai ter mais pessoas atingindo o PCI e com o tempo serão afetadas”, disse ele.

Outra reclamação é sobre a criação de novas funções, como aos agentes oficiais de gestores, que serão divididos em oito categorias. “Haverá desde a classe inicial até a especial, porém pela proposta muitos não poderão chegar ao topo”.

Intervenção – Os deputados Zé Teixeira (DEM) e Osvane Ramos (PROS) tentaram mediar este impasse junto aos servidores da Agepen. Eles pediram que a classe entre em acordo, já que o projeto deve entrar em votação na próxima quinta-feira (3).

“Existe divergência entre os grupos que compõe os agentes penitenciários, mas eles precisam se acertar e trazer uma solução para que possamos votar o PCC da classe”, disse Osvane Ramos.

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