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Política

Servidores da Setas e Procon pedem ajuda para aprovar aumento de salário

Wendell Reis | 03/04/2012 12:33

Servidores da Setas e do Procon alegam que há uma defasagem nos salários, visto que quando recebem aumento, há uma redução no adicional

Servidores alegam que salários são inferiores aos de outras categorias(Foto: Divulgação/Giuliano Lopes)
Servidores alegam que salários são inferiores aos de outras categorias(Foto: Divulgação/Giuliano Lopes)

A Assembleia Legislativa recebeu, aproximadamente, 200 servidores da Setas (Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social) e do Procon. Eles compareceram na Casa para pedir apoio para que o Governo do Estado aprove o PCC (Plano de Cargos e Carreira) dos servidores, que se encontra na PGE (Procuradoria Geral do Estado).

O servidor Edvaldo Ramos ocupou a tribuna da Assembleia para explicar o motivo da procura pelos deputados e dizer que os servidores não estão partindo para o embate ou conflito e sim com o propósito de parceria. O líder do Governo, Junior Mochi (PMDB), prometeu marcar uma reunião para tratar especificamente do assunto. Entretanto, o presidente da Assembleia, Jerson Domingos (PMDB), relatou que vários órgãos já lhe procuraram para pedir ajuda. Desta maneira, solicitou que cada partido envie um representante para conversar sobre os problemas de cada categoria.

Mochi explica que o Governo do Estado tem 42 categorias e os pedidos de revisão devem ocorrer diariamente. Porém, ressalta que o governador não pode falar em valor do aumento, mas deve tomar cuidado com o percentual de comprometimento do orçamento. Apesar disso, Mochi elogiou a maneira como os servidores se comportaram, sem ataques, o que torna o caminho mais fácil.

Os servidores da Setas e do Procon alegam que há uma defasagem em seus salários, visto que quando recebem aumento, há uma redução no adicional, o que fez a categoria ficar com o salário inferior aos demais órgãos.

Edvaldo Ramos afirma que um servidor com nível superior recebe R$ 1,1 mil, enquanto servidores de outros órgãos recebem até R$ 7 mil pela mesma função. A proposta é de que estes funcionários passem a receber R$ 3,7 mil. Pelo novo PCC, funcionários com ensino médio deixariam de receber R$ 958 para ganhar R$ 1,6 mil. Já a remuneração dos servidores com nível fundamental passará de R$ 748 para R$ 1,2 mil.

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