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Política

Servidores de 4 órgãos ameaçam fazer operação-tartaruga

Redação | 07/04/2008 13:24

Reclamando de terem sido excluídos da negociação salarial que o governo está fazendo com o funcionalismo, representantes do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores da Administração de Mato Grosso do Sul fazem assembléia na próxima quinta-feira para decidir como será a mobilização da categoria.

O presidente da entidade, Eduardo Ferreira Bittencourt, afirma que uma das propostas é fazer uma espécie de operação-tartaruga.

O sindicato representa, conforme Bittencourt, cerca de 6 mil servidores, de 4 órgãos [Secretaria Trabalho, Assistência Social e Economia Solidária), Secretaria de Administração, da Agiosul (Agência de Imprensa Oficial de MS), e da Secretaria de Saúde).

Caso a operação tartaruga seja mesmo a opção escolhida pelos servidores, o atendimento de órgãos como o Procon pode ser prejudicado, além do Hemosul, principal banco de sangue do Estado, e do Hospital Regional.

O presidente do Sindicato reclama que, até agora, não houve qualquer conversa do governo com o sindicato.

Segundo ele, a categoria não sabe qual é a proposta de reajuste salarial para os 6 mil servidores. Conforme Bittencourt, o que houve até agora foi uma conversa com a secretaria de Admistração, Thiê Higushi, mas ela não revelou percentuais.

Ainda de acordo com o sindicalista, foi feito um pedido de audiência com o governador, mas não houve resposta ainda.

Hoje cedo, Puccinelli declarou à imprensa não estar mais com pressa para enviar à Assembléia Legislativa o projeto de lei com o reajuste para os servidores, que tem data-base em maio.

Segundo ele, a única categoria que está dificultando as negociações é a dos policiais civis. As outras, conforme o governador afirmou, já teriam aceito o reajuste oferecido.

Em linha geral, o governo oferece entre 3% e 20%, e diz que o percentual maior será para quem ganha menos.

Também será dado, em alguns casos, como dos policiais militares, um abono de R$ 100 além do reajuste.

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