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Política

Sessão comunitária termina em bate-boca entre vereadores e presidente de bairro

Luciana Brazil e Kleber Clajus | 30/04/2014 12:20
Pedra diz que Olarte será "grande traidor" e questionou nomeações (Fotos: Marcelo Victor)
Pedra diz que Olarte será "grande traidor" e questionou nomeações (Fotos: Marcelo Victor)
Sessão termina em bate-boca entre presidente do bairro e vereador.
Sessão termina em bate-boca entre presidente do bairro e vereador.

Terminou em bate-boca sessão comunitária, desta quarta-feira (30), realizada na Escola Municipal Carlos Vilhalva Cristaldo, no Jardim Aeroporto. O embate envolveu dois vereadores e o presidente do Conselho Regional do Anhandui, Elvis Rangel. O encontro foi o último, antes do início de audiências públicas para cobrar soluções do Executivo para as demandas dos bairros.

Os ânimos ficaram exaltados após Paulo Pedra (PDT) fazer referência a cassação de Alcides Bernal (PP), no dia 13 de março, e questionar nomeações do prefeito Gilmar Olarte como sendo benefícios a “cupinchas”. Ele também apontou que o atual chefe do Executivo seria “grande traidor” e que Rangel receberia R$ 8 mil.

Chiquinho Telles (PSD) reagiu aos ataques do pedetista, uma vez que indicou Rangel para a Coordenadoria de Assuntos Comunitários da prefeitura. Telles classificou a atitude do colega legislador como “falta de respeito com a comunidade e com as lideranças comunitárias”.

“Quem são os cupinchas? Eu? A base? O Pedra trabalha de graça?”, questionou Chiquinho.

Por sua vez, Elvis respondeu as críticas e frisou que sempre esteve à frente das lutas comunitárias para a região do Serradinho e Anhanduí.

“Me surpreendeu a atitude do vereador pela falta de decoro e ética. O papel dele é ouvir e levar as reivindicações para o Executivo. Meu salário é correspondente ao que trabalho”, ressaltou Rangel. Em tom irônico, ele ainda perguntou se Pedra estaria ali “pela comunidade ou pelo salário”.

Em resposta, o pedetista disse “quem defende a população, de maneira imparcial, não deve ocupar cargo da prefeitura”.

O bate-boca gerou reação de outros vereadores. Carla Stephanini (PMDB) criticou a postura dos legisladores e também de Elvis, pedindo “respeito”. Já Ayrton Araújo (PT) disse estar “entristecido” da forma como o debate foi conduzido.

Última do semestre - Hoje foi a última sessão comunitária antes da suspensão do projeto para dar espaço a audiências públicas. De acordo com o presidente da Câmara Municipal, Mario Cesar (PMDB), a suspensão ocorre para que o Executivo apresente planejamento, destinado a atender as demandas dos bairros já encaminhadas pelos vereadores.

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