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Política

Sindicalista diz que foi agredido por segurança de secretário em panfletagem

Nícholas Vasconcelos | 14/02/2013 16:47
Presidente do Sindicato foi abordado no pátio da Secretaria de Saúde. (Foto: Divulgação)
Presidente do Sindicato foi abordado no pátio da Secretaria de Saúde. (Foto: Divulgação)

O presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais), Marcos Tabosa, afirma que foi agredido por um segurança do secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonesa, na manhã de hoje, quando distribuía panfletos na Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). Os informes convocam os funcionários para a assembleia que vai discutir a paralisação da categoria no próximo dia 18.

De acordo com Tabosa, ele chegou na Secretaria e procurou o titular da pasta para comunicar que realizaria a distribuição dos panfletos, conforme a prática sindical prevista em Lei. No entanto, como Fonseca estava em reunião, não pode atender os sindicalistas e eles resolveram começar o trabalho.

Enquanto o presidente do sindicato começou a entregar o material, foi abordado por um segurança que tentou agredi-lo e disse que os informativos não poderiam ser entregues naquele local. O segurança, identificado como Henrique, foi impedido por outros servidores municipais que estavam na Secretaria de Saúde.

Segundo o representante sindical, Henrique seria segurança particular do secretário Ivandro Fonseca.

“Como vai proibir o sindicato de falar com o servidor, por cinco, dez minutos no máximo? Voltamos a ditadura.”, afirmou Tabosa. Ele afirma que vai procurar a Polícia Civil para registrar um boletim de ocorrência a respeito da tentativa de agressão.

Até o momento, o material que convoca para a discussão da greve dos servidores foi distribuído nas secretarias de Educação, Saúde, Administração, Planejamento Finanças e Controle, escolas e Central de Atendimento ao Cidadão.
Marcos Tabosa reforçou ainda a categoria não aceitará os descontos feitos na folha de pagamento no mês de fevereiro. “Não vamos aceitar redução ou corte de salário”, disse.

O corte no bônus do Profuncionário (Programa de Formação Inicial emServiço dos Profissionais da Educação Básica dos Sistemas de Ensino Público) atingiu 400 servidores, que tiveram descontados valores que variam de R$ 150 e R$ 214, que eram adicionados ao salário de R$ 700. Já na Central de Atendimento ao Cidadão, os 50 funcionários sofreram corte de R$ 306.

Comissão – O Diário Oficial de Campo Grande trouxe hoje a criação de uma comissão para avaliar e estudar o Profuncionário. O grupo composto por cinco servidores municipais mais o secretário de Administração, Ricardo Trefzger Ballock, gerou críticas do presidente do Sindicato.

De acordo com Tabosa, quatro funcionários da comissão foram integrantes da chapa adversária a atual gestão do sindicato e foram escolhidos por motivação política e não por experiência com o programa. “Por que não escolheu servidores professores que trabalham há quatros anos com o Profuncionário, onde ele já existe?”, questionou.

“É uma manobra política querendo acabar com o Sisem. Mas querem acabar com o sindicato?”, disparou.

O Campo Grande News entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura para questionar as informações repassadas pelo Sisem, mas até o fechamento da matéria não havia tido retorno.

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