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Política

Siufi é contra aluguel e defende saída dos vereadores do atual prédio da Câmara

Wendell Reis | 20/01/2012 09:22

Presidente da Câmara prefere improvisar e reformar prédio para receber novos vereadores

Prefeitura e donos do prédio travam batalha judicial e futuro de vereadores é incerto(Foto: João Garrigó)
Prefeitura e donos do prédio travam batalha judicial e futuro de vereadores é incerto(Foto: João Garrigó)

O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Paulo Siufi (PMDB), aguarda uma decisão do prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) sobre o que fazer para resolver o problema com a falta de lugar para acomodar os oito novos vereadores que vão chegar a Casa em 2013. Porém, já tem uma posição: é contrário a ideia de alugar um imóvel para acomodar os novos colegas.

Siufi revela que próximo ao prédio da Câmara não há nenhum imóvel livre para ser alugado. Além disso, considera que o valor de um aluguel acaba ficando maior do que o financiamento de um prédio. “O valor de um financiamento às vezes é menor do que o aluguel. Então, é melhor pagar a prestação da minha casa”.

O presidente da Câmara acredita que a melhor solução seria sair do prédio atual. “Temos que sair de lá. Ficou fora de mão. Não tem sala de imprensa, de informática. Não tem nada. Ninguém quer mordomia, mas condições ideais de trabalho”. Para resolver o problema de falta de tempo para a construção, já que os oito vereadores já começam a trabalhar em janeiro, Siufi defende a improvisação no prédio atual para acomodar os novos colegas.

Siufi, que é pré-candidato a Prefeitura de Campo Grande, diz que se for prefeito vai construir um novo prédio para a Casa. “Se eu for eleito prefeito vou ter coragem e fazer uma Câmara decente e à altura da população. Seja fazendo parceria com bancos. Tem tanta coisa que se pode fazer”.

Processo - A proprietária do prédio da Câmara na avenida Ricardo Brandão, Haddad Engenheiros Associados Ltda, cobra R$ 11 milhões do aluguel que a Prefeitura teria deixado de pagar desde 2005. A Justiça chegou a solicitar o despejo dos vereadores do prédio, mas a Prefeitura conseguiu uma liminar que suspendeu o despejo.

A polêmica entre a Câmara e os proprietários começou quando o valor do aluguel, que era de R$ 35 mil, foi considerado abusivo pelo MPE (Ministério Público Estadual). Em 2001 uma liminar reduziu o pagamento para R$ 15 mil. Entretanto, desde 2005 a Câmara não deposita os valores.

A Haddad alega que o valor do aluguel deveria ser de R$ 90 mil. A Prefeitura chegou a publicar um decreto de desapropriação do prédio, mas não efetivou, pois não chegou a um acordo quanto ao valor do prédio com os proprietários, que também não desejam vender o imóvel.

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