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Política

Sob risco de mandado de apreensão, prefeitura "amanhece" na Câmara

Ângela Kempfer e Jéssika Benitez | 04/07/2013 10:36

O secretário de Planejamento, Finanças e Controle, Wanderley Ben Hur chegou cedo hoje à Câmara Municipal de Campo Grande para tentar mandado de busca e apreensão ameaçado pela CPI do Calote contra a prefeitura.

A administração de Alcides Bernal tem até às 14 horas desta quinta-feira para repassar à Comissão que investiga contratos de fornecedores todos os documentos referentes as despesas, incluindo notas de empenho e pagamentos.

Ben Hur tentou convencer os vereadores de que não há tempo hábil de encaminhar as cerca de “100 mil cópias” solicitadas pela CPI. Como alternativa, sugeriu montar no Paço Municipal uma sala especial para que técnicos da Comissão e também vereadores recolham todos os documentos necessários.

Para o líder de Bernal na Câmara, Marcos Alex (PT), essa seria a “alternativa do bom senso”, por conta da dificuldade de logística.

Já o presidente da CPI do Calote, Paulo Siufi (PMDB), diz não aceitar mais desculpas. Ele lembra que a documentação foi solicitada no dia 7 de junho, portanto, há quase 1 mês. “Pediram dilatação do prazo uma vez, a gente deu e mesmo assim não cumpriram. Estão me enganando”, reclamou.

Siufi diz que o prazo até às 14h continua valendo e no horário estabelecido os membros da Comissão vão se reunir para debater quais providências serão tomadas para garantir o acesso ao teor completo dos contratos.

Na terça-feira, a CPI havia ameaçado acionar a Justiça para pedir um mandado de busca e apreensão.

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