ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  23    CAMPO GRANDE 25º

Política

Suspensa quebra de sigilo bancário da Assembleia Legislativa de MS

Decisão é do vice-presidente do TJMS, proferida durante plantão judiciário

Nadyenka Castro | 03/01/2013 17:59
TJMS acatou pedido da Assembleia e suspendeu liminar. (Foto: Luciano Muta)
TJMS acatou pedido da Assembleia e suspendeu liminar. (Foto: Luciano Muta)

O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) suspendeu a quebra de sigilo bancário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. A quebra havia sido determinada no dia 14 de dezembro pelo juiz José Henrique Neiva de Carvalho e Silva, da Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande.

A decisão que derruba a determinação de abertura do sigilo é do desembargador João Batista da Costa Marques, vice-presidente do TJMS, e foi proferida no dia 27, durante o plantão judiciário. Em seu despacho, o magistrado diz que o pedido de quebra de sigilo foi baseado em fatos noticiados pela imprensa.

Sobre a decisão que concedeu a quebra, o desembargador afirma que “não é razoável a decretação da quebra de sigilo bancário quando o processo não se mostra maduro o suficiente para concessão de tal medida, ainda mais sob análise perfunctória de fatos não comprovados e em juízo de cognição sumária”.

O pedido de quebra de sigilo foi feito em ação popular movida por um grupo que solicita investigação quanto a supostos repasses irregulares do legislativo estadual, que vieram a público com a Operação Uragano, em setembro de 2010.
A ação pede averiguação sobre possível envolvimento com o escândalo investigado pela Polícia Federal que resultou na prisão e renúncia do ex-prefeito de Dourados, Ari Artuzi.

A decisão em primeiro grau determinava o levantamento de informações bancárias dos últimos cinco anos da Assembleia. Agora, o TJMS suspendeu a liminar e, com isso, também o ofício que seria encaminhado ao Banco Central pedindo os dados.

Nos siga no Google Notícias