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Política

Tarifa coloca vereadores e deputados em pé de guerra

Redação | 05/03/2009 12:19

O reajuste da tarifa do transporte coletivo em Campo Grande colocou em pé-de-guerra deputados e vereadores. Hoje os ataques tomaram bom tempo na sessão da Assembléia. Os membros do legislativo municipal reclamam da interferência dos deputados, que por sua vez tentam "ensinar" os vereadores a legislar.

A maior crítica disparada da Assembléia é o fato do valor da passagem ter subido em média 8,6% sem que os vereadores soubessem. O deputado Marquinhos Trad (PMDB) considerou o processo absurdo e reclamou da falta de reação da Câmara, dizendo ser uma vergonha para os vereadores".

A resposta veio em seguida, com o líder do prefeito no legislativo municipal, Paulo Pedra (PDT) chamando Marquinhos de incoerente, por ser irmão de Nelsinho Trad. "Ele fala em coerência, mas no ano passado publicou no site dele essa matéria dizendo que PDT estava insatisfeito com Nelsinho Trad, e depois virou o líder do prefeito na Câmara", questionou o peemedebista.

Na terça-feira, o mal-estar cresceu quando Marquinhos e Pedro Kemp (PT) participaram de reunião com o presidente da Assetur (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano) João Resende Filho, e cobraram explicações sobre aumento da tarifa de ônibus de R$ 2,30 para R$ 2,50, para os que não têm cartão.

"Os vereadores podem estar convencidos, mas eu tenho direito de saber mais detalhes sobre o reajuste", justificou.

Alvo de Marquinhos Trad, o vereador Paulo Pedra sugere que a Assembléia Legislativa tome, de fato, medidas que vão refletir numa tarifa de ônibus menor. "Se quisessem ajudar, os deputados poderiam livrar os ônibus do IPVA, diminuir o ICMS do diesel ou falar para o governo pagar uma parcela para as empresas, que também transporta os alunos da rede estadual".

Sobre Marquinhos, o vereador disse não querer polêmica, mas dispara. "

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