ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 23º

Política

TCE aprova contas estaduais, mas cobra verbas para UEMS

Redação | 01/06/2009 16:51

O TCE (Tribunal de Contas do Estado) aprovou as contas do Governo do Estado de 2008, mas fez 12 recomendações ao governador André Puccinelli (PMDB). Em 2007, o órgão havia feito oito ressalvas à prestação de contas do primeiro ano de gestão do peemedebista.

As principais falhas foram encontradas nos investimentos feitos em educação, conforme o relatório do conselheiro Augusto Maurício da Cunha e Menezes Wanderley, aprovado por unanimidade. Três das 12 recomendações referem-se à educação.

A corte fiscal confirmou a queixa de deputados e dos representantes da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), de que a instituição vem recebendo menos recursos do Governo estadual. Os conselheiros ressaltaram que o governador não vem cumprindo a Lei 2.583/2002, que prevê investimentos necessários para a universidade ter autonomia financeira.

A segunda observação é de que o Governo contabilizou recursos destinados ao rateio para garantir o percentual de investir 25% em educação. Segundo o conselheiro, foram desviados R$ 146,4 milhões para o custeio da arrecadação. Na gestão petista, os recursos do rateio da saúde causaram polêmica.

No total, o Estado investiu R$ 1,070 bilhões em educação, que representa 26,26% da receita. Segundo o conselheiro relator "a lei do rateio é um artifício ilegal que esta Corte de Contas não deve acolher, posto que, retira recursos que deveriam ser aplicados à educação, principalmente no ensino médio. Ele destacou o pífio desempenho das escolas públicas no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

O Governo estadual também não vem cumprindo a Constituição Estadual de investir na Fundect (Fundação Estadual de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia). O investimento deveria ser de 0,5% da receita corrente líquida.

O montante aplicado em ações e serviços públicos de saúde foi de R$ 613.179.488,40, representando 15,03% da Receita Líquida de Impostos, quando o mínimo estabelecido no artigo 77 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal é de 12%.

No período de pressão de Puccinelli para reduzir o duodécimo dos poderes, Wanderley destacou que houve redução do duodécimo no primeiro ano de gestão. Ele destacou que todos os órgãos apresentaram despesas realizadas inferiores às autorizadas no ano passado.

Nos siga no Google Notícias