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Política

Testemunhas devem negar compra de votos em processo contra vereador

Lidiane Kober e Zemil Rocha | 02/08/2013 14:23
Alceu Bueno corre o risco de perder o mandato de vereador
Alceu Bueno corre o risco de perder o mandato de vereador

As testemunhas do processo contra o vereador Alceu Bueno (PSL) devem negar, nesta sexta-feira (2), em depoimento à juíza da 36ª Zona Eleitoral, Elisabeth Rosa Baish, a denúncia de compra de votos contra o parlamentar na campanha eleitoral do ano passado. Ele é acusado de trocar combustível por votos e pode perder o mandato.

“Não teve nada disso”, afirmou uma das três testemunhas de defesa, que preferiu não revelar o nome. “Não vi ticket de combustível”, disse uma testemunha de acusação, que se identificou apenas como Luiz, mas deve ser José Luiz Pessoa de Oliveira. “Só vou falar em juízo”, emendou. Na mira da Justiça está suposto esquema de distribuição de vale-combustível no valor de R$ 50 mil.

A juíza irá ouvir hoje Roger de Jesus Freitas, Adair Souza da Mata, Jovair Torres e José Luiz Pessoa de Oliveira, testemunhas de acusação. Outras três pessoas foram arroladas no processo, após a defesa solicitar o direito do contraditório.

A juíza Elisabeth Rosa Baisch é a mesma que decidiu pela cassação dos mandatos dos vereadores Paulo Pedra (PDT), Thais Helena (PT), Delei Pinheiro (PSD) e do presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Mário César (PMDB), que conseguiu liminar para voltar ao cargo. Todos são investigados pela acusação de compra de votos.

O processo era único, mas houve desmembramento a pedido do promotor Clóvis Samaniotto para que as testemunhas fossem ouvidas separadamente e, assim, de forma mais organizada, evitando tumulto processual, além de acrescentar provas mais fortes para lastrear o pedido de cassação.

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