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Política

Três partidos avaliam deixar a base de apoio a Gilmar Olarte na Câmara

Kleber Clajus | 25/02/2015 17:08
Carlão é um dos aliados que cobra mais espaço e destravamento de obras na administração de Olarte (Foto: Marcelo Calazans)
Carlão é um dos aliados que cobra mais espaço e destravamento de obras na administração de Olarte (Foto: Marcelo Calazans)

Três partidos reavaliam apoio ao prefeito Gilmar Olarte (PP), na Câmara Municipal de Campo Grande. PMDB, PT do B e PSB consideram não apenas o processo de sucessão eleitoral do progressista, mas também sua influência na administração municipal.

A bancada do PMDB se reúne durante sessão, na quinta-feira (26), em busca de “falar a mesma língua”. O líder, Vanderlei Cabeludo, ressalta que o mandato tem sido atípico e que o prefeito será respeitado, porém não descarta afastamento da base no momento em que a sigla estrutura candidato próprio para concorrer as eleições municipais.

“Cabe a ele ter maturidade de entender o que é processo político e como chefe do Executivo trabalhar pela governabilidade”, complementa a vereadora e presidente municipal do PMDB, Carla Stephanini.

Outro partido a contribuir na fragmentação da base aliada é o PT do B. Mesmo que ainda alinhado com Olarte, reunião na sede do partido na sexta-feira pode mudar os rumos do que Eduardo Romero considera “base com independência”. O parlamentar, inclusive, não se nega a apoiar opositores em temas como a cultura.

Já Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), transita em um cenário incerto, uma vez que indicação do secretário-adjunto da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), Waldiney Costa da Silva, corre risco de corte por Olarte.

Para o pessebista, a ameaça somada ao fato de obras paralisadas, como o Ceinf (Centro de Educação Infantil) do Jardim Anache e o posto de saúde do Jardim Presidente, colocam em xeque o real sentido de se pertencer a base aliada.

“Não podemos afundar em barco com as mãos amarradas. Nós temos que estar com as mãos livres para nos defender. Participar mais efetivamente da administração”, comenta Carlão.

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