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Política

Treze deputados gastaram mais do que é permitido pela verba indenizatória

Ítalo Milhomem | 06/04/2011 21:03

No primeiro mês dos trabalhos parlamentares na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul 13 deputados gastaram mais do que é permitido ser ressarcido pela verba indenizatória fornecida pela casa legislativa, que prevê o reembolso de no máximo de R$ 11.250,00 por mês conforme prevê as normas do parlamento estadual.

O campeão dos gastos é o deputado Antônio Carlos Arroyo (PR), que pediu o ressarcimento de R$ 15.379,88, seguido pelos deputados, que gastaram poucos reais a mais do que é permitido pela cota: Onevan de Matos (PSDB), Júnior Mochi (PMDB), Diogo Tita (PPS), Zé Teixeira (DEM), Lauro Davi (PSB), Dione Hashioka (PSDB), Marcio Monteiro (PSDB), Pedro Kemp (PT), Márcio Fernandes (PTdoB), Paulo Corrêa (PR) e Cabo Almi (PT).

Até o final da tarde desta quarta-feira (6), 22 deputados pediram ressarcimentos pela verba indenizatória. Apenas os deputados Laerte Tetila (PT) e Alcides Bernal (PP) não apresentaram a comprovação dos gastos para serem ressarcidos. As informações constam no Portal da Transparência da Assembléia Legislativa.

Ao todo, os deputados que solicitaram as devoluções de recursos pela Assembléia consumiram R$ 238.825,36 somente no mês de fevereiro.

Entre os deputados que menos gastaram estão os parlamentares estaduais “novatos” Eduardo Rocha (PMDB) e Mara Caseiro (PTdoB) que solicitaram o reembolso de R$ 6.495,50 e R$ 6.982,47 respectivamente.

Apesar de ter gastado menos no mês fevereiro, Rocha afirma que os gastos no próximo balancete de março terá um impacto maior, devido a contratação de um assessor jurídico pelo valor de R$ 4 mil reais mensais.

“Eu gastei com combustível, aluguel de um escritório em Três Lagoas, fotos e vídeos da posse e alimentação. É engraçado sempre levo vereadores do interior para almoçar, mas só posso pagar minha alimentação com a verba indenizatória, daí tenho que pagar com dinheiro do meu próprio bolso. Mas eu não vejo mal algum dos deputados pedirem o ressarcimento do teto permitido”, comentou Rocha.

Verba indenizatória

De acordo com as normas da Assembléia é permitido ser ressarcido aos deputados os gastos justificados como imóveis para escritórios de apoio a atividade parlamentar, que compreende também os serviços de aluguel, condomínio, IPTU, água, telefone fixo e móvel, energia elétrica, locomoção e hospedagens do parlamentar e de membros do gabinete, alimentação do deputado, combustível, consultorias, divulgação das atividades parlamentares, aquisição de material de expediente e realização de serviços.

O Portal da Transparência ainda não está cumprindo com Art. 16. do ato nº 079/2010 da Mesa Diretora da Assembléia, que regulamentou os gastos com verba indenizatória que prevê o nome e CNPJ da empresa que forneceu os produtos ou serviços aos deputados, número da nota fiscal e o valor reembolsado pelos deputados.

Veja o rankig dos deputados que mais gastaram:

01-Antonio Carlos Arroyo R$ 15.379,88

02-Onevan de Matos R$ 11.733,30

03-Junior Mochi R$ 11.553,85

04-Marquinhos Trad R$ 11.375,00

05-Diogo Titã R$ 11.327,00

06-Zé Teixeira R$ 11.296,13

07-Lauro Davi R$ 11.291,79

08-Dione Hashioka R$ 11.290,70

09-Marcio monteiro R$ 11.289,64

10-Pedro Kemp R$ 11.264,84

11-Márcio Fernandes R$ 11.257,00

12-Paulo Corrêa R$ 11.252,66

13-Cabo Almi R$ 11.251,51

14-Londres Machado R$ 11.207,30

15-Jerson Domingos R$ 11.204,70

16-Maurício Picarelli R$ 10.771,74

17-George Takimoto R$ 10.669,69

18-Paulo Duarte R$ 10.300,00

19-Carlos Marun R$ 9.742,17

20-Felipe Orro R$ 9.948,31

21-Mara Caseiro R$ 6.982,47

22-Eduardo Rocha R$ 6495,50

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