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Política

Tribunal Superior Eleitoral devolve mandato a prefeita de Miranda

Alan Diógenes | 25/06/2014 23:12
Juliana Almeida disse vai dar continuidade aos projetos iniciados antes da cassação do seu mandato. (Foto: Reprodução/Facebook)
Juliana Almeida disse vai dar continuidade aos projetos iniciados antes da cassação do seu mandato. (Foto: Reprodução/Facebook)

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) suspendeu a cassação dos mandatos de Juliana Pereira Almeida (PT) e Sidnei Barbosa de Araújo (PSC), prefeita e vice-prefeito eleitos em 2012, no município de Miranda, a 200 quilômetros de Campo Grande. A decisão foi tomada por unanimidade pelos ministros do órgão.

Eles foram cassados em primeira instância e o TRE confirmou a cassação após denúncia que apontou suposta compra de votos durante a campanha eleitoral. De acordo com o acórdão regional, pessoas ligadas a Juliana e Sidnei entregaram dinheiro a eleitores da aldeia indígena Lalima, constantes de listas, em troca de votos, após o período do registro de candidatura e antes do dia da eleição.

A representação contra os políticos foi movida por um grupo de quatro indígenas, que alegou compra de votos durante a campanha. Segundo o relator, ministro Henrique Neves, as provas usadas no processo não foram consistentes o suficiente para a cassação dos mandatos.

De acordo com Juliana Pereira não houve motivos para haver a cassação do seu mandato. “Realmente foi uma grande injustiça. Não houve compra de votos e infelizmente a Justiça desconsiderou minhas provas na época, Agora os ministros analisaram novamente o processo e perceberam que não havia motivo para a cassação do meu mandato.

Juliana disse ainda que vai aguardar a publicação da decisão no Diário de Justiça e o TSE informar ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) para retornar ao cargo. Ela acredita que isso deve ocorrer na próxima segunda-feira (30) ou terça-feira (1º). “Vou dar continuidade a todos os meus projetos que foram iniciados nos cincos meses que fiquei no cargo. Quero desenvolver um trabalho voltado para a população carente de Miranda”, finalizou.

Ela foi afastada do cargo em maio do ano passado, quando a Justiça eleitoral determinou a posse da segunda colocada, Marlene Bossay (PMDB).

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