Valter e Beto Pereira decidirão juntos futuro político
O senador Valter Pereira (PMDB) afirmou hoje que "há uma possibilidade forte" de seu futuro partidário ser decidido em conjunto com o filho, Beto Pereira, prefeito de Terenos e presidente da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul, que pediu licença na última segunda-feira (18) do PSDB.
Rompido com o governador após das prévias que definiram Waldemir Moka como candidato ao Senado este ano, Valter garante que o apoio de Beto à André Puccinelli não será empecilho caso pai e filho decidam ingressar no mesmo partido.
"Os partidos políticos, na maioria, são divididos. Não existe a ideia de um partido completamente unido. O próprio PT tem um grupo tradicionalmente ligado ao Zeca e o PT moderado, ligado ao senador Delcídio. O PMDB também tem a sua divisão, assim como o PSDB. Todos os partidos são assim", explicou Valter Pereira.
Apesar de ter recebido convites de diferentes partidos e citar a possibilidade de ingressar em outra agremiação, Valter garante que pode continuar no PMDB, apesar dos conflitos com o governador. "Tudo será analisado após as eleições", afirma o senador.
Uma das possibilidades, segundo o próprio senador, é uma nova tentativa de filiação ao PSB. No início da campanha política deste ano, Valter Pereira havia ensaiado uma entrada no partido, desde que fosse como presidente estadual.
Na época, porém, conflitos com o presidente do PSB, Sérgio Assis, impossibilitaram a filiação. "Essa é uma alternativa que não está descartada", garante o senador.
Sem aposentadoria - A menos de dois meses do fim de seu mandato como senador, Valter Pereira descarta o encerramento de sua carreira política. "Esta é só uma página que será virada. Começo agora a escrever um novo capitulo na minha vida pública", explicou.
Advogado, Valter pretende atuar na área de forma paralela à carreira política.
