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Política

Vereador aponta "grandes falhas" na área de desenvolvimento econômico

Jéssica Benitez | 11/09/2013 13:05
Vereador critica morosidade do poder Executivo (Foto: Cleber Gellio)
Vereador critica morosidade do poder Executivo (Foto: Cleber Gellio)

Mais uma vez a "inércia do Executivo" pautou grande parte da sessão itinerante realizada pela Câmara Municipal no auditório do Senac, em parceria com a Fecomércio. O ex-secretário Municipal de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia, Turismo e Agronegócio (Sedesc), vereador Edil Albuquerque (PMDB), usou a experiência para apontar grandes falhas na área em que atuou.

O peemedebista assegurou que atualmente o Sincov (Sistema de Gestão de Convênio) tem registrado somente quatro projetos, sendo que deste total dois foram enviados pela própria Casa de Leis. O cadastro é destinado a medidas que necessitam de verba federal. Em 2011 foram registrados 27, já 2012 totalizou 33 projetos.

Para exemplificar o regresso que Campo Grande tem vivido com a gestão progressista, Edil citou cidades interioranas que também têm quatro projetos no Sincov, sendo elas: Água Clara ( 14 mil habitantes), Bela Vosta (21 mil habitantes), Coxim (40 mil habitantes), Jateí (4 mil habitantes), Laguna Carapã (2 mil habitantes) e Rochedo (4 mil habitantes). Dourados é a cidade sul-mato-grossense com mais projetos, 35 até o momento.

O parlamentar, que também é presidente da Comissão Permanente de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia, Turismo e Agronegócio na Câmara, ilustrou que tal inércia reflete diretamente no crescimento da cidade, atingindo até mesmo o setor empresarial. “Bernal foi eleito em outubro e tinha que começar a pensar em Campo Grande desde desta data. Até hoje ele não fez uma reunião com os empresários da cidade”, discursou.

O peemedebista lembrou que várias lojas estão fechando e que os trabalhadores que ficaram desempregados ainda não sentiram as consequências porque têm FGTS e seguro desemprego. “mas logo vão começar a sentir”, previu. Paulo Siufi, que também faz parte da comissão, complementou o discurso do colega.

“Isso é um absurdo. Uma calamidade. Momento difícil para os empresários e comerciantes, tido mundo está preocupado. E ele ainda diz que os empresários estão correndo de Campo Grande por conta da CPI do Calote”, avaliou. Paulo Pedra (PDT) lembrou de três indústrias que não se instalaram na Capital por ausência de incentivos.

“Perdemos uma indústria de maquinário chinesa, outra fabricante de helicópteros, essa seria a primeira do Brasil, e agora podemos perder a outlet da TNG. Nos últimos anos Mato Grosso do Sul cresceu 12% ao ano, mais que a China que cresce 8% anualmente”, observou.

Para finalizar, o vereador Chiquinho Telles (PSD) voltou a criticar a postura do prefeito em relação ao Shopping das Moreninhas que não saiu do papel porque o Executivo não abriu via de acesso para o prédio comercial. “Vamos perder R$ 100 milhões em investimentos e mais de 1.500 empregos diretos, tudo por incompetência do Bernal”, finalizou.

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