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Política

Vereador douradense acusa chefe da Funai de omissão

Redação | 05/11/2009 09:25

O vereador Dirceu Longhi (PT) disse nesta quinta-feira que a administradora da Funai, Margarida Nicoletti, passou o dia ontem "brincando de fazer reunião" sobre a segurança na reserva de Dourados enquanto dois professores índios estão desaparecidos em Paranhos, área sob responsabilidade da administração regional da fundação.

Durante a sessão da Câmara de Dourados, transferida de segunda-feira para hoje, Longhi acusou Margarida Nicoletti de fechar as portas da Funai por medo dos índios e disse que "já passou o tempo" de a chefe da Funai ser substituída. Segundo ele, ela deveria estar em Paranhos, acompanhando as investigações sobre o desaparecimento dos professores índios Genivaldo Vera e Rolindo Vera.

A mulher de Dirceu Longhi, a bióloga Arlete Pereira de Souza, aguarda desde o início do ano a nomeação para o cargo ocupado por Margarida. Ela foi indicada pelas lideranças indígenas para assumir a administração regional, mas até agora a presidência da Funai não assinou a nomeação.

Ontem, durante reunião com os índios que mantiveram Margarida Nicoletti refém na aldeia Bororó, o procurador da República Marco Antonio Delfino de Almeida disse que existe um impedimento legal para a nomeação de Arlete de Souza.

Dirceu Longhi afirmou que vai denunciar a situação dos índios e o descaso da Funai à Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal e ao Conselho Nacional de Direitos Humanos. Segundo o petista, é preciso investigar a omissão da fundação as denúncias contra os seguranças de fazendeiros, apontados como autores de vários ataques aos índios na região sul do Estado.

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