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Política

Vereadores abandonam sessão e Câmara deixa de apreciar 2º veto

Zemil Rocha e Jéssica Benitez | 16/07/2013 19:46
Veto ao projeto de Coringa deve ser apreciado na sessão de amanhã (Foto: Izaias Medeiros)
Veto ao projeto de Coringa deve ser apreciado na sessão de amanhã (Foto: Izaias Medeiros)

Vários vereadores deixaram a sessão da Câmara de Campo Grande, nesta terça-feira, o que impediu a votação do segundo veto do prefeito Alcides Bernal. O primeiro, a um projeto do vereador Carlos Augusto, o Carlão (PSB), foi derrubado por 16 votos a seis.

O abandono da sessão aconteceu durante a discussão do veto parcial ao projeto de lei n° 7.399/13, de autoria do Poder Executivo, que institui a festividade denominada “Aniversário do Bairro Moreninhas” no calendário oficial de festividades do aniversário de Campo Grande-MS. A proposta vetada é de autoria do vereador Ademar Vieira Júnior, o Coringa (PSD).

Já havia um clima de revolta decorrente da briga do vereador Paulo Pedra (PDT) com Valdecy Batista, o Chocolate (PP), que queria ser inscrito para fazer uso da palavra e, assim, poder defender a manutenção do veto.

Lembrando que é vereador há nove anos e presidiu a Câmara por quatro anos, o vereador Paulo Siufi (PMDB) disse que inscrição só pode ser feita “antes do primeiro inscritos começar a falar”, o que não teria sido obedecido por Pedra, que não aceitou o argumento. Siufi, então, o desafiou: “Estou com o Regimento Interno na mão, me mostre onde está que pode falar?”. Pedra não se atreveu.

A vereadora Grazielle Machado (PR) disse que a Comissão de Eficácia Legislativa, que é presidida por ela, vai rever o Regimento Interno da Câmara, para que as “questões vagas” seja esclarecidas.

O debate prosseguiu em torno do projeto e do veto. Vários vereadores começaram a ir embora. A sessão ficou esvaziada. “Não tem mais quorum”, avisou Rose Modesto (PSDB), que secretariava a Mesa dos trabalhos. Nesse momento, Carlão, que presidia a Mesa, encerrou a sessão. A votação do veto deve ficar para amanhã, na última sessão antes do recesso parlamentar de julho.

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