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Política

Aprovado reajuste médio de 6% do IPTU

Fernanda França e Aline dos Santos | 21/12/2010 13:55
Vereadores levaram mais de uma hora discutindo reajuste do IPTU (Foto: João Garrigó).
Vereadores levaram mais de uma hora discutindo reajuste do IPTU (Foto: João Garrigó).

A Câmara de Campo Grande aprovou nesta manhã, por 19 votos favoráveis e só um contrário, o reajuste do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) para 2011.

O aumento médio será de 6%, conforme acordo firmado na segunda-feira da semana passada entre os vereadores e o prefeito Nelsinho Trad (PMDB).

As residências que ficam em regiões que receberam obras da prefeitura, como PAC Lagoa, Orla Morena, Segredo (área após a Ernesto Geisel), e bairro Taveiropolis, entre outras localidades, terão um reajuste mais salgado, que varia entre 8% e 16%.

O projeto de reajuste do IPTU deu entrada ontem na hora do almoço na Câmara. Somente o vereador Alcides Bernal (PP) votou contrário à proposta, que foi discutida por mais de uma hora.

Ele não participou da reunião com o prefeito na semana passada e alegou que o projeto deveria ser melhor discutido.

Segundo João Alberto Borges dos Santos, secretário adjunto de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, cerca de 86% dos contribuintes estão enquadrados no valor médio de reajuste, que é de 6%.

Amanhã, última sessão do ano, a proposta passará pela segunda análise.

Alegações

Durante os debates, o vereador Paulo Pedra (PDT) chegou a informar que apresentaria três emendas ao projeto. Elas isentariam do pagamento do imposto templos religiosos locados, aposentados com mais de 65 anos e pessoas beneficiadas com a Loas (Lei Orgânica da Assistência Social).

Entretanto, desistiu das modificações e votou a favor do projeto original.

Líder do prefeito na Casa, o vereador Flávio César (PTdoB) destacou que quase 90% dos contribuintes são adimplentes em Campo Grande, o que demonstra que a política da prefeitura está correta nesse sentido.

Já o vereador Carlão (PSB) admitiu que todo reajuste é ruim, mas “pior seria” ver todo o dinheiro jogado no lixo. “O que não é o caso de Campo Grande”, destacou.

O vereador Vanderlei Cabeludo (PMDB) disse que tem alegria de andar em Campo Grande e ver seu desenvolvimento, graças à arrecadação de impostos como o IPTU.

Já o vice-líder do prefeito na Câmara, Mário César (PPS), defendeu que o reajuste médio do IPTU é justo, já que foi calculado pela média do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e INPC (índice Nacional de Preços ao Consumidor).

Oposição

Vereadores de oposição, Cabo Almi (PT), Thais Helena (PT) e Paulo Pedra aproveitaram as discussões sobre o IPTU para reascender o assunto “reajuste dos servidores da prefeitura”.

Eles lembraram que os funcionários públicos mereciam um reajuste mais justo e voltaram a cobrar o PCC (Plano de Cargos e Carreiras) da categoria.

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